Um rosto para os deuses. A religiosidade e as representações de divindades nas antigas culturas do território português.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10174/2677 |
Resumo: | Trata a presente abordagem das realizações que, de entre o universo artístico antigo, se configuravam em exemplos de figurações no esforço de retratar as divindades, tomando como enquadramento a atitude que, quanto às origens da plástica escultórica, derivava de motivações religiosas. Em Grego, o mesmo termo que designava as estátuas era o mesmo que se aplicava a «oferenda» e também ao que se traduzirá como «orgulho» e «decoro» ou ornamentação condigna de espaços públicos e privados, e com intenção de trazer, sob aspectos visualmente afeitos, a presença de entidades sobrenaturais que, assim, se faziam aproximar tutelarmente. Quanto às sociedades da orla europeia, entre as quais as representações das divindades possuiam carácter anicónico, isto é, não-figurativo, o contacto com outras culturas trouxe afinal o exemplo de um modelo visual, e de que decorreu uma outra extensa produção de temas, cronologicamente identificáveis e simbolicamente distintas, em que o território português também ofereceu como cenário de antigas sensibilidades. |
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