Alterações induzidas na velocidade de lançamento em jovens adolescentes após seis semanas de treino de força explosiva

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rêgo, Ana Sofia da Silva Dourado
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.6/2281
Resumo: O treino da força com jovens deve ser realizado de forma consciente, ajustado e integrado no processo geral de formação desportiva. Todavia, a escassez de estudos em populações escolares é evidente. Assim, o presente estudo teve como objectivo determinar a eficácia de dois programas de força explosiva sobre a performance de lançamento. A amostra foi constituída por 17 alunos do sexo masculino (idade 15,6 ± 0,61 anos, peso 60,5 ±9.63 kg, altura 171,3 ± 8,09 m e envergadura 176,2.0 ± 8,28 m) divididos em dois grupos homogeneamente indexados a um tipo de treino específico. Um grupo de treino que realizou 3 séries de 6 repetições com uma bola medicinal de 3kg (GBM) e outro grupo de treino que realizou 6 séries de 14 repetições com uma bola de futebol (GF: ~ 0.45 kg). Todos os programas de treino tiveram a mesma carga de trabalho (i.e., o mesmo impulso mecânico: 366 N.s) previamente estabelecido num estudo piloto. Foram executados testes de lançamentos com bola de futebol e com bolas medicinais de 1 e de 3kg, antes e depois de um período de 6 semanas de treino com 2 sessões semanais. Os principais resultados permitem-nos afirmar que todos os grupos tiveram diferentes níveis de alterações, que no global, se traduziram em ganhos significativos na velocidade de lançamento. Fazendo a comparação entre os dois grupos de intervenção, pudemos verificar um aumento significativo na velocidade de lançamento para ambos os grupos. No lançamento da bola de futebol, o GF destacou-se obtendo um aumento significativo de 11,13% (p=0,0100) na velocidade de lançamento face ao GBM (5,48%, p=0,1709). Relativamente ao lançamento da bola medicinal de 1kg, apesar de não termos percebido diferenças significativas entre os grupos após 6 semanas TF, consatatou-seque o GF teve maiores incremtos percentuais no lançamento com a bola de 1kg (12,44%, p = 0,0855). Quanto à bola de 3kg, o GBM obteve maiores incrementos face ao GF (5,10%, p=0,2669) na velocidade de lançamento. Os valores máximos verificados no final das 6 semanas para o GF sofreram uma diminuição percentual de treino pós-teste para a velocidade do grupo que treinou com a bola de futebol, percebemos que existiram perdas significativas na velocidade (-3,45%, p=0,2629.
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Todos os programas de treino tiveram a mesma carga de trabalho (i.e., o mesmo impulso mecânico: 366 N.s) previamente estabelecido num estudo piloto. Foram executados testes de lançamentos com bola de futebol e com bolas medicinais de 1 e de 3kg, antes e depois de um período de 6 semanas de treino com 2 sessões semanais. Os principais resultados permitem-nos afirmar que todos os grupos tiveram diferentes níveis de alterações, que no global, se traduziram em ganhos significativos na velocidade de lançamento. Fazendo a comparação entre os dois grupos de intervenção, pudemos verificar um aumento significativo na velocidade de lançamento para ambos os grupos. No lançamento da bola de futebol, o GF destacou-se obtendo um aumento significativo de 11,13% (p=0,0100) na velocidade de lançamento face ao GBM (5,48%, p=0,1709). Relativamente ao lançamento da bola medicinal de 1kg, apesar de não termos percebido diferenças significativas entre os grupos após 6 semanas TF, consatatou-seque o GF teve maiores incremtos percentuais no lançamento com a bola de 1kg (12,44%, p = 0,0855). Quanto à bola de 3kg, o GBM obteve maiores incrementos face ao GF (5,10%, p=0,2669) na velocidade de lançamento. Os valores máximos verificados no final das 6 semanas para o GF sofreram uma diminuição percentual de treino pós-teste para a velocidade do grupo que treinou com a bola de futebol, percebemos que existiram perdas significativas na velocidade (-3,45%, p=0,2629.Strength training with youngsters must be performed in a conscious way, adjusted and integrated in the general process of sports' training. However, there is an evident lack of scientific studies within the scholar population. Therefore, the main goal of the present study was to determine the efficiency of two programmes of explosive training under the throwing performance, using, both, the same effective amount of training. The sample were seventeen male students (age 15,6 ± 0,61 years old, weigh 60,5 ±9,63 kg, height 171.3 ± 8,09 cm and arm spam 176,2.0 ± 8,28 cm) divided into two groups indexed to a type of specific training. A training group performed three sets of six repetitions with a 3 kg medicine ball (GBM) and the other group performed six sets of fourteen repetitions with a soccer ball (GF: 0.45 kg). Every training programme had the same amount of work (for example, the same mechanical impulse: 366 N.s.) which was previously established in a pilot study. Several throwing tests were performed with a soccer ball and with a medicine ball with 1 and 3 kg, before and after a period of six weeks of practise, twice a week. The main results of this study allowed us to confirm that every group had different levels of alterations, which generally, meant significant achievements, in the throwing velocity. When comparing both intervention groups, we were able to verify a significant increase in velocity of throwing in the two groups equally. In the throwing of the soccer ball, the GF was more successful, obtaining a significant increase of 11,13% (p=0,01) in velocity of throwing when compared to the GBM ( 5,48%, p=0,17). Regarding the throwing of the 1kg medicine ball, although we could not observe significant differences (p<0,05) between the two groups after six weeks of training, we could verify that the GF had a greater percentual success rate relating the performance with the 1kg ball (12,44%, p=0,0855. Concerning the 3kg ball the GBM, greater successes was obtained in the GF, in velocity (5,10%, p=0,2669) of the throw. The maximum rates verified over the six weeks for the GF suffered a percentual decrease of post-test practise for velocity of the group that trained with the soccer ball; we could verified significant losses in velocity (less 3,45%, p=0,2629).Marques, Mário António CardosouBibliorumRêgo, Ana Sofia da Silva Dourado2014-09-16T11:36:34Z201020102010-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/2281porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:38:14Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/2281Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:43:59.029006Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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