Os fluxos de investimento directo estrangeiro nos países ibéricos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Caetano, José Manuel Martins
Data de Publicação: 1997
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.5/24110
Resumo: Em 1986 Espanha e Portugal aderiram à CEE e criaram condições político-institucionais para reforçar o relacionamento económico bilateral. Até esta data as relações económicas mantidas entre os países ibéricos tinham uma reduzida expressão, devido ao facto de jamais estes países terem pertencido a uma mesma aliança político-económica que tivesse motivado a convergência das suas políticas económicas externas. Durante a última década concretizou-se o progressivo desmantelamento dos regimes proteccionistas nacionais, o que motivou uma rápida intensificação dos fluxos de comércio e de capitais entre os dois países. Actualmente podemos considerar que, de forma natural, a Espanha tomou-se no principal parceiro económico de Portugal. Este texto tem como objectivo apresentar as características mais marcantes registadas pelos fluxos de IDE nos países ibéricos, procurando realçar a dinâmica das relações bilaterais no seio das tendências globais de cada país. O recurso a elementos desagregados sobre as modalidades e formas de realização do IDE permitiu um melhor conhecimento sobre as motivações económicas dos agentes envolvidos no processo.
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