“STOP BURNOUT nos enfermeiros em contexto de Pandemia COVID-19”

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Alves, Ana Paula Eusébio
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://hdl.handle.net/20.500.12207/5730
Resumo: O fenómeno do burnout é considerado um problema de Saúde Ocupacional [SO] prejudicial à qualidade de vida e ao trabalho assistencial dos profissionais de unidades de saúde. A pandemia da COVID-19 modificou abruptamente os contextos de trabalho, implicando novas exigências e uma pressão inédita sobre os sistemas de saúde em todo o mundo, colocando os profissionais de saúde, e em particular, os enfermeiros, dada a sua vulnerabilidade, numa situação de sobrecarga física e emocional, pelo que o seu impacto deve ser escrutinado neste grupo profissional. Objetivo: Prevenir o impacto negativo nos enfermeiros da Unidade Funcional do Agrupamento de Centros de Saúde [UFACeS] do Baixo Alentejo, face às transformações assistenciais originadas pela pandemia COVID-19. Metodologia: Desenvolveu-se um projeto de intervenção comunitária, dirigido aos enfermeiros de uma UFACeS, alicerçado na Metodologia de Planeamento em Saúde de Imperatori e Giraldes e no Modelo teórico de Promoção de Saúde de Nola Pender [MPSNP]. Foi aplicado um instrumento de colheita de dados, mediante o questionário Copenhagem Burnout Inventory [CBI] para avaliação da prevalência de burnout. Resultados: Elevados níveis de burnout foram encontrados na população estudada. A prevalência de burnout global correspondeu a 50% da população de enfermeiros. Níveis elevados de burnout centraram-se na dimensão burnout relacionado com o trabalho (70%), seguido do burnout pessoal (60%), e 20% manifestaram níveis elevados de burnout relacionado com o utente. Conclusão: Prevê-se que estratégias de intervenção focadas na prevenção do fenómeno do burnout, possam contribuir para a capacitação e o empowerment dos enfermeiros na melhoria da sua saúde mental e ocupacional. A monitorização da prevalência do burnout pode constituir um indicador de qualidade de serviço, na expetativa de promover ambientes de trabalho saudáveis, propiciando uma prestação de cuidados de saúde de qualidade e de segurança, no âmbito desta comunidade profissional.
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