Prevalência de nados-vivos com síndrome de Down: indicador conjunto da gravidez tardia e das políticas de diagnóstico pré-natal entre 2011-2017
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.18/7238 |
Resumo: | Indicadores são instrumentos de medida que permitem construir um resumo quantitativo que reflita, direta ou indiretamente, o estado de saúde da população e das políticas de saúde, assim como medem o efeito das intervenções. Na área das anomalias congénitas, o indicador “Prevalência nados-vivos com síndrome de Down” pretende medir o efeito conjunto da gravidez tardia e do impacto das políticas de diagnóstico pré-natal. Apresentam-se os resultados desse indicador para os anos de 2011 a 2017, utilizando os dados do Registo Nacional de Anomalias Congénitas. Foram notificados 1012 nascimentos com síndrome de Down, dos quais 82,5% foram diagnosticados no período pré-natal. Dos 266 que nasceram vivos, 66,5% foram diagnosticados ao nascer e 33,4% foram diagnosticados durante a gravidez através de estudo cromossómico. A realização de exames invasivos, após a suspeita de síndrome de Down, foi recusada pelos progenitores em 20,7% casos. Fatores morais, éticos ou religiosos podem estar associados à não realização de exames invasivos, sendo necessários mais estudos a nível nacional sobre esta temática. Este estudo evidencia uma aplicação em saúde pública dos dados do Registo Nacional de Anomalias Congénitas, observando-se um impacto positivo da disponibilidade de diagnóstico pré-natal na vigilância da gravidez ao permitir o diagnóstico pré-natal de 82,5% de todos os casos com síndrome de Down. |
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Prevalência de nados-vivos com síndrome de Down: indicador conjunto da gravidez tardia e das políticas de diagnóstico pré-natal entre 2011-2017Down syndrome livebirth prevalence: joint indicator of late pregnancy and prenatal diagnosis policies between 2011-2017Síndrome de DownGravidezAnomalias CongénitasDiagnóstico Pré-natalDiagnóstico PrecocePolíticas de SaúdeRegisto Nacional de Anomalias CongénitasRENACDoenças genéticas e cromossómicasEstados de Saúde e de DoençaPortugalIndicadores são instrumentos de medida que permitem construir um resumo quantitativo que reflita, direta ou indiretamente, o estado de saúde da população e das políticas de saúde, assim como medem o efeito das intervenções. Na área das anomalias congénitas, o indicador “Prevalência nados-vivos com síndrome de Down” pretende medir o efeito conjunto da gravidez tardia e do impacto das políticas de diagnóstico pré-natal. Apresentam-se os resultados desse indicador para os anos de 2011 a 2017, utilizando os dados do Registo Nacional de Anomalias Congénitas. Foram notificados 1012 nascimentos com síndrome de Down, dos quais 82,5% foram diagnosticados no período pré-natal. Dos 266 que nasceram vivos, 66,5% foram diagnosticados ao nascer e 33,4% foram diagnosticados durante a gravidez através de estudo cromossómico. A realização de exames invasivos, após a suspeita de síndrome de Down, foi recusada pelos progenitores em 20,7% casos. Fatores morais, éticos ou religiosos podem estar associados à não realização de exames invasivos, sendo necessários mais estudos a nível nacional sobre esta temática. Este estudo evidencia uma aplicação em saúde pública dos dados do Registo Nacional de Anomalias Congénitas, observando-se um impacto positivo da disponibilidade de diagnóstico pré-natal na vigilância da gravidez ao permitir o diagnóstico pré-natal de 82,5% de todos os casos com síndrome de Down.An indicator is a quantitative or qualitative measure of how close we are to achieving the health status of the population, or to measure the effect of a policy intervention. In the congenital anomalies field, the “Prevalence of live births with Down Syndrome” reflects the combined effect of delayed childbearing age and prenatal diagnosis policies. We used data from the National Registry of Congenital Anomalies between 2011 and 2017. The analyses included 1012 registered cases with Down syndrome of which 82.5% had been prenatally diagnosed. Among the 266 live births, 66.5% were diagnosed at birth and 33.4% were diagnosed during pregnancy and confirmed by karyotype analysis. Invasive prenatal procedures such as amniocentesis or chorionic villus sampling were refused by 20.7% of parents. Cultural factors may be associated with the decision of not perform invasive prenatal testing, but more studies are needed at national level to better understand this topic. This paper describes the contribution of the National Registry of Congenital Anomalies data to build public health indicators. This indicator shows a positive impact of prenatal diagnosis policy on pregnancy surveillance when 82.5% of all cases of Down syndrome during pregnancy.Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, IPRepositório Científico do Instituto Nacional de SaúdeBraz, PaulaMachado, AusendaRamalho, CarlaDias, Carlos Matias2020-11-06T11:03:33Z2020-102020-10-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.18/7238porBoletim Epidemiológico Observações. 2020 maio-agosto;9(27):27-300874-2928info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-20T15:41:53Zoai:repositorio.insa.pt:10400.18/7238Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T18:41:53.487130Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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