Processo de (re)criação de habitação colectiva na encosta da Penha de França
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11144/4242 |
Resumo: | Indispensável para a expansão de Lisboa no século XIX, a Avenida Almirante Reis apresenta-se hoje como um eixo estruturante da malha urbana, por testemunhar o desenvolvimento da cidade fora das muralhas. Esta via, essencial na construção da cidade dos boulevards, surgiu, em contraste com a Avenida da Liberdade, como as traseiras de um território de confronto, assente em lógicas de diversidade e sobrelotação. Actualmente, a Avenida faz a ligação entre o centro histórico e os aglomerados habitacionais situados fora do perímetro urbano e é constituída por fragmentos de uma identidade esquecida ao longo dos tempos. Foi através da descoberta de três vilas operárias que se deu início ao processo de (re)criação da encosta da Penha de França, de forma a desenvolver novas ligações entre cotas e a devolver a relevância funcional e simbólica que teve outrora. A proposta passa por requalificar as células habitacionais e as ligações entre as mesmas, por meio de um sistema que integra um novo programa de habitação colectiva. As necessidades actuais permitiram analisar a evolução dos vários modos de habitar e redesenhar a concepção do espaço mínimo, desenvolvendo-se a partir do desejo de salvaguardar a sua memória e a identidade colectiva do lugar. |
id |
RCAP_d17978150b33b726d9cb71f30dafd107 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ual.pt:11144/4242 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Processo de (re)criação de habitação colectiva na encosta da Penha de Françavilas operáriashabitação colectiva(re)criaçãomemóriaIndispensável para a expansão de Lisboa no século XIX, a Avenida Almirante Reis apresenta-se hoje como um eixo estruturante da malha urbana, por testemunhar o desenvolvimento da cidade fora das muralhas. Esta via, essencial na construção da cidade dos boulevards, surgiu, em contraste com a Avenida da Liberdade, como as traseiras de um território de confronto, assente em lógicas de diversidade e sobrelotação. Actualmente, a Avenida faz a ligação entre o centro histórico e os aglomerados habitacionais situados fora do perímetro urbano e é constituída por fragmentos de uma identidade esquecida ao longo dos tempos. Foi através da descoberta de três vilas operárias que se deu início ao processo de (re)criação da encosta da Penha de França, de forma a desenvolver novas ligações entre cotas e a devolver a relevância funcional e simbólica que teve outrora. A proposta passa por requalificar as células habitacionais e as ligações entre as mesmas, por meio de um sistema que integra um novo programa de habitação colectiva. As necessidades actuais permitiram analisar a evolução dos vários modos de habitar e redesenhar a concepção do espaço mínimo, desenvolvendo-se a partir do desejo de salvaguardar a sua memória e a identidade colectiva do lugar.2019-06-21T14:40:36Z2019-06-04T00:00:00Z2019-06-04info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11144/4242TID:202256979porSilva, Maria Carlota Lopes dainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-01-11T02:26:42Zoai:repositorio.ual.pt:11144/4242Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T01:35:24.392075Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Processo de (re)criação de habitação colectiva na encosta da Penha de França |
title |
Processo de (re)criação de habitação colectiva na encosta da Penha de França |
spellingShingle |
Processo de (re)criação de habitação colectiva na encosta da Penha de França Silva, Maria Carlota Lopes da vilas operárias habitação colectiva (re)criação memória |
title_short |
Processo de (re)criação de habitação colectiva na encosta da Penha de França |
title_full |
Processo de (re)criação de habitação colectiva na encosta da Penha de França |
title_fullStr |
Processo de (re)criação de habitação colectiva na encosta da Penha de França |
title_full_unstemmed |
Processo de (re)criação de habitação colectiva na encosta da Penha de França |
title_sort |
Processo de (re)criação de habitação colectiva na encosta da Penha de França |
author |
Silva, Maria Carlota Lopes da |
author_facet |
Silva, Maria Carlota Lopes da |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Silva, Maria Carlota Lopes da |
dc.subject.por.fl_str_mv |
vilas operárias habitação colectiva (re)criação memória |
topic |
vilas operárias habitação colectiva (re)criação memória |
description |
Indispensável para a expansão de Lisboa no século XIX, a Avenida Almirante Reis apresenta-se hoje como um eixo estruturante da malha urbana, por testemunhar o desenvolvimento da cidade fora das muralhas. Esta via, essencial na construção da cidade dos boulevards, surgiu, em contraste com a Avenida da Liberdade, como as traseiras de um território de confronto, assente em lógicas de diversidade e sobrelotação. Actualmente, a Avenida faz a ligação entre o centro histórico e os aglomerados habitacionais situados fora do perímetro urbano e é constituída por fragmentos de uma identidade esquecida ao longo dos tempos. Foi através da descoberta de três vilas operárias que se deu início ao processo de (re)criação da encosta da Penha de França, de forma a desenvolver novas ligações entre cotas e a devolver a relevância funcional e simbólica que teve outrora. A proposta passa por requalificar as células habitacionais e as ligações entre as mesmas, por meio de um sistema que integra um novo programa de habitação colectiva. As necessidades actuais permitiram analisar a evolução dos vários modos de habitar e redesenhar a concepção do espaço mínimo, desenvolvendo-se a partir do desejo de salvaguardar a sua memória e a identidade colectiva do lugar. |
publishDate |
2019 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2019-06-21T14:40:36Z 2019-06-04T00:00:00Z 2019-06-04 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/11144/4242 TID:202256979 |
url |
http://hdl.handle.net/11144/4242 |
identifier_str_mv |
TID:202256979 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799136830092738560 |