O projeto GLOCAL – AGIR: conhecer o território para o valorizar

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Almeida, António
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Valente, Bianor, Silva, Maria João, Rodrigues, Margarida, Manteigas, Vítor
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.21/9777
Resumo: O projeto “GLOCAL – AGIR” tem como principais objetivos: promover a visitação de áreas naturais; desenvolver atividades e ações no território que valorizem a biodiversidade e a geodiversidade; e promover a compreensão dos serviços dos ecossistemas naturais para os urbanos. Destina-se a estudantes do ensino superior, futuros professores, e a alunos do ensino básico. O projeto vai ao encontro dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU e da Estratégia Nacional de Educação Ambiental 2020 nos eixos “Descarbonizar a Sociedade” e “Valorizar o Território”. O primeiro eixo relaciona-se com as alterações climáticas que só podem ser combatidas com o ativismo de todos; o segundo decorre da necessidade de compreensão das interações entre sistemas naturais e urbanos, contrariando o declínio do contacto direto com a natureza na nossa sociedade. Ora, uma das linhas de intervenção do projeto centra-se na necessidade de estabelecer uma conexão entre o Campus do Instituto Politécnico de Lisboa e o Parque Florestal de Monsanto (PFM), pensada através da plantação de espécies autóctones no campus segundo planeamento dos estudantes e na promoção de atividades de aprendizagem no PFM. Antes da intervenção, foi administrado um questionário para auscultar os estudantes da Escola Superior de Educação de Lisboa (ESELx) acerca das espécies a privilegiar no campus e saber o seu conhecimento acerca do PFM. Responderam 80 estudantes, com idades compreendidas entre os 19 e os 25 anos, sendo 89% do sexo feminino. As árvores mais selecionadas foram o sobreiro (37,5%), o pinheiro manso (35%) e o castanheiro (31,3%). Todavia, espécies exóticas como a palmeira-das-canárias (20%), o eucalipto (20%) e a árvore do incenso (16%) foram também selecionadas. As razões das escolhas foram essencialmente estéticas e instrumentais (boa sombra, cheirar bem, dar frutos). O serem autóctones surgiu com frequência inferior à das outras razões apresentadas. Em relação ao conhecimento do PFM, mais de 80% dos estudantes afirmaram não saber o seu estatuto de proteção, desconhecer as razões da sua criação e os aspetos naturais que o mesmo encerra. Também 30% dos inquiridos nunca o visitaram e 35% fizeram-no de uma a três vezes. Os resultados obtidos reforçam a pertinência do projeto delineado, e justificam a necessidade de melhorar o conhecimento dos estudantes nos aspetos referidos, e que se espera com implicações na sua prática futura enquanto docentes.
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