A Fotografia como instrumento e fonte (visual) de memória e de investigação histórica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Martins, Ernesto Candeias
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.11/6738
Resumo: A luta da escritura contra a imagem marcou a história e, neste caso específico da História da Educação e H.ª da Educação Social. O aparecimento a fonte visual da fotografia facilita a reprodução e multiplicação mecânica de todas as coisas que nos rodeiam bem expresso nas artes e nas ciências, sustentando um sistema de comunicação e de transmissão da informação que temos sobre a compreensão do mundo. Temos como objetivos: demonstrar que a fotografia não é só um suporte para a imagem, é também um suporte ‘de’ e ‘para’ a memória (histórica), pois a sua força e atração percetiva reside na sua capacidade técnica de suspender o tempo e centraliza o espaço num momento dado; compreender que a fotografia nos devolve, perante o nosso olhar percetivo a transposição ao passado e, dai que a consideramos como uma referência na memória histórica, entre outros suportes mais recentes para a imagem, com valor técnico e capacidade de descodificação das imagens e narração visual; constitui um instrumento para a memoria enquanto objeto de análise e, deste modo converte-se numa fonte visual sugestiva e privilegiada para a História da Educação, nas aceções que o investigador considere mais convenientes e válidas para os estudos historiográficos. Nesta comunicação realizaremos uma análise hermenêutica sobre a fotografia, como fonte visual, enquadrada nas metodologias qualitativas de investigação histórico-documental e/ou histórico-educativa, de demonstrar que é uma fonte essencial para a memória. Dividimos a nossa argumentação em três pontos fundamentais, utilizando como ilustração e explicação, algumas fotografias relacionadas com a infância (e a ‘outra infância’ diferente e diferenciada da dita normal, escolarizada e normalizada), instituições educativas e momentos de ensino. a tríade de pintos de análise são: fotografia como fonte de informação (histórica); fotografia na (re) construção da memória; fotografia na metodologia da h.ª da educação. Demonstraremos que a fotografia, como momento de memória visual, como fonte de investigação (qualitativa), fonte de informação, registo de instantes ou momentos e contributo para a História e História da Educação. A fotografia configurou todo um universo visual que tem influenciado em certos aspetos a historiografia (educativa e documental), gerando uma maneira percetiva de conceber o mundo que modificou o conhecimento do mesmo, e principalmente muda o olhar que temos ou tivemos da realidade. Paralelamente à natureza do nosso olhar (perceção) vamos descobrindo pelo ato fotográfico o que expressa e inclusive altera a nossa visão originária da imagem que acarreta visualmente.
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