Execução da Decisão Europeia de Arresto de Contas no ordenamento português – Proposta de um modelo desmaterializado
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://revistas.rcaap.pt/juridica/article/view/26605 |
Resumo: | A obtenção de uma Decisão Europeia de Arresto de Contas (DEAC), ao abrigo do procedimento previsto no Regulamento 655/2014, de 15 de maio, do Parlamento Europeu e do Conselho, permite que uma entidade judicial de um Estado-Membro (de origem) ordene o arresto de contas bancárias de que um devedor seja titular noutro Estado-Membro (de destino). Trata-se de um instrumento de natureza cautelar, de carácter preventivo e urgente, com efeitos executórios transfronteiriços, que visa conferir segurança às relações económicas e comerciais no espaço europeu de justiça. A execução da DEAC, cuja competência é da entidade designada por cada Estado-Membro – no caso português, a Ordem dos Solicitadores e dos Agentes de Execução – segue o direito interno, devendo ser célere e eficaz. No caso português, apesar de a ação executiva ser tramitada eletronicamente, assente num processo desmaterializado, a execução de uma DEAC não segue uma tramitação digital, o que aqui se critica, propondo um modelo que permita evoluir para um procedimento desmaterializado, que seja mais rápido, seguro e eficiente. |
id |
RCAP_d1fb1897cbe2735c700fadcdff5d3070 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/26605 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Execução da Decisão Europeia de Arresto de Contas no ordenamento português – Proposta de um modelo desmaterializadoExecução da Decisão Europeia de Arresto de Contas no ordenamento português – Proposta de um modelo desmaterializadoInvestigação CientíficaA obtenção de uma Decisão Europeia de Arresto de Contas (DEAC), ao abrigo do procedimento previsto no Regulamento 655/2014, de 15 de maio, do Parlamento Europeu e do Conselho, permite que uma entidade judicial de um Estado-Membro (de origem) ordene o arresto de contas bancárias de que um devedor seja titular noutro Estado-Membro (de destino). Trata-se de um instrumento de natureza cautelar, de carácter preventivo e urgente, com efeitos executórios transfronteiriços, que visa conferir segurança às relações económicas e comerciais no espaço europeu de justiça. A execução da DEAC, cuja competência é da entidade designada por cada Estado-Membro – no caso português, a Ordem dos Solicitadores e dos Agentes de Execução – segue o direito interno, devendo ser célere e eficaz. No caso português, apesar de a ação executiva ser tramitada eletronicamente, assente num processo desmaterializado, a execução de uma DEAC não segue uma tramitação digital, o que aqui se critica, propondo um modelo que permita evoluir para um procedimento desmaterializado, que seja mais rápido, seguro e eficiente.Obtaining a European Account Preservation Order (EAPO) under the procedure set out in Regulation 655/2014 of 15 May of the European Parliament and of the Council allows a judicial authority of a Member State (of origin) to order the preservation of bank accounts held by a debtor in another Member State (of destination). EAPO is a provisional, preventive and urgent instrument, with cross-border enforcement, which aims to provide security in economic and trade relations within the European area of justice. The enforcement of the EAPO, which is under the competence of the authority designated by each Member State – in the portuguese case, it is the Ordem dos Solicitadores e dos Agentes de Execução – follows internal law and must be speedy and effective. In Portugal, although an enforcement procedure is processed electronically, based on a dematerialised process, the enforcement of an EAPO does not follow a digital procedure, and this is criticised here, by proposing a model which would allow the development towards a dematerialised procedure that can be faster, safer and more efficient.Universidade Portucalense2022-05-03T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://revistas.rcaap.pt/juridica/article/view/26605por2183-57052183-5799, Lurdes Varregoso MESQUITA, Keriny BAIXOinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-06T09:10:13Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/26605Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:28:58.984158Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Execução da Decisão Europeia de Arresto de Contas no ordenamento português – Proposta de um modelo desmaterializado Execução da Decisão Europeia de Arresto de Contas no ordenamento português – Proposta de um modelo desmaterializado |
title |
Execução da Decisão Europeia de Arresto de Contas no ordenamento português – Proposta de um modelo desmaterializado |
spellingShingle |
Execução da Decisão Europeia de Arresto de Contas no ordenamento português – Proposta de um modelo desmaterializado , Lurdes Varregoso MESQUITA Investigação Científica |
title_short |
Execução da Decisão Europeia de Arresto de Contas no ordenamento português – Proposta de um modelo desmaterializado |
title_full |
Execução da Decisão Europeia de Arresto de Contas no ordenamento português – Proposta de um modelo desmaterializado |
title_fullStr |
Execução da Decisão Europeia de Arresto de Contas no ordenamento português – Proposta de um modelo desmaterializado |
title_full_unstemmed |
Execução da Decisão Europeia de Arresto de Contas no ordenamento português – Proposta de um modelo desmaterializado |
title_sort |
Execução da Decisão Europeia de Arresto de Contas no ordenamento português – Proposta de um modelo desmaterializado |
author |
, Lurdes Varregoso MESQUITA |
author_facet |
, Lurdes Varregoso MESQUITA , Keriny BAIXO |
author_role |
author |
author2 |
, Keriny BAIXO |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
, Lurdes Varregoso MESQUITA , Keriny BAIXO |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Investigação Científica |
topic |
Investigação Científica |
description |
A obtenção de uma Decisão Europeia de Arresto de Contas (DEAC), ao abrigo do procedimento previsto no Regulamento 655/2014, de 15 de maio, do Parlamento Europeu e do Conselho, permite que uma entidade judicial de um Estado-Membro (de origem) ordene o arresto de contas bancárias de que um devedor seja titular noutro Estado-Membro (de destino). Trata-se de um instrumento de natureza cautelar, de carácter preventivo e urgente, com efeitos executórios transfronteiriços, que visa conferir segurança às relações económicas e comerciais no espaço europeu de justiça. A execução da DEAC, cuja competência é da entidade designada por cada Estado-Membro – no caso português, a Ordem dos Solicitadores e dos Agentes de Execução – segue o direito interno, devendo ser célere e eficaz. No caso português, apesar de a ação executiva ser tramitada eletronicamente, assente num processo desmaterializado, a execução de uma DEAC não segue uma tramitação digital, o que aqui se critica, propondo um modelo que permita evoluir para um procedimento desmaterializado, que seja mais rápido, seguro e eficiente. |
publishDate |
2022 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2022-05-03T00:00:00Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://revistas.rcaap.pt/juridica/article/view/26605 |
url |
https://revistas.rcaap.pt/juridica/article/view/26605 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
2183-5705 2183-5799 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Portucalense |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Portucalense |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799130159267184640 |