Crenças, perceção e atitudes linguísticas de falantes madeirenses
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.13/723 |
Resumo: | Partindo do quadro teórico-metodológico da sociolinguística laboviana, o presente trabalho procura analisar as crenças e as atitudes linguísticas que os falantes madeirenses têm das variedades e da variação sintática do Português Europeu (Doravante considerada como PE). Atendendo a estes pressupostos teórico-metodológicos, pretende- se verificar se os fatores sociais, tais como, idade, género, nível de escolaridade e localidade, condicionam as perceções dos falantes madeirenses. A análise, de tipo quantitativo e com o recurso ao programa SPSS, tem por base a realização de um questionário aplicado a uma amostra de 126 inquiridos, distribuídos por sete localidades da Madeira. Os principais resultados deste estudo mostram a preferência dos informantes madeirenses, nos seus juízos avaliativos, pela sua variedade, seguida de perto pela variedade de Lisboa, considerada a mais próxima do PE padrão. Relativamente à variação sintática do PE, foi possível elaborar um continuum percetivo de algumas variantes não padrão, no qual a construção sem realização de OD, surge como sendo a preferida pelos inquiridos madeirenses (polo positivo), e a construção com OD realizado pelo clítico lhe, a mais rejeitada e estigmatizada (polo negativo). |
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