A Logística Naval e as Operações Conjuntas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ferreira, José
Data de Publicação: 2007
Tipo de documento: Outros
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/12195
Resumo: O actual ambiente político-estratégico mundial, surgido após o final da guerra fria, caracteriza-se por um novo quadro de conflitualidade constituído por ameaças difusas, tendo conduzido a um novo conceito de emprego das Forças Armadas (FA). A segurança colectiva, que anteriormente assentava numa defesa de base territorial, passa hoje pela prevenção e gestão de crises e por operações de apoio à paz, tendentes a prevenir a sua eclosão ou evitar a sua escalada. Em vez dos grandes exércitos passou a privilegiar-se umas FA flexíveis e modulares, capazes de rapidamente responder a qualquer crise em qualquer local do globo. O emprego de forças expedicionárias, projectando poder com meios aéreos, navais e terrestres tem sido a solução mais frequentemente adoptada. No entanto, este tipo de actuação conjunta e combinada tem colocado novos desafios ao planeamento e condução das operações militares, implicando mudanças na organização e doutrina das FA. A projecção e sustentação das forças a grandes distâncias, por períodos indefinidos e, muitas vezes, através de extensas de linhas de comunicação, vem colocar novos desafios à logística, colocando em lugar de evidência funcionalidades até aqui menos preponderantes, obrigando a adequar os sistemas logísticos aos novos padrões de actuação. É neste contexto de apoio logístico às operações conjuntas que se insere o presente estudo, no qual se procurará fazer uma análise da adequação dos sistemas logísticos dos Ramos às novas exigências operacionais, bem como apontar alguns contributos para um modelo com vista a melhorar o apoio às forças no teatro de operações. Abstract: The end of the cold war led to a new global strategic environment, characterized by a set of emerging threats, revealing the need of changes in the traditional concept of deployment of the armed forces. Collective security, previously based on a territorial defense, is nowadays sought through crises prevention and management, or through peace support operations in order to prevent the break out or escalation of such crises. Current security threats are from different regions and non-state sources. These new threats, largely asymmetrical, require smaller and flexible expeditionary forces instead of the slow-moving, massive armies and machinery built-up to face the soviet threat. However, this new joint and combined concept of operations has been challenging the planning and conduct of military operations, and revealed the need for changes in the armed forces’ organization and doctrine. The projection and sustainment of forces to locations with little or no host nation support, at much greater distances than previously necessary, operating along extended and, perhaps, very limited lines of communications, for an indeterminate period, places a challenge on a number of deployable logistic capabilities that were less important in the past, requiring that nations adjust their logistic systems to these new requirements. The purpose of this study, in the context of the logistic support to joint operations, is to evaluate the capability of our services’ logistic systems to effectively deliver support to a joint force in operations.
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