Impacto dos programas de treino na qualidade de vida da mulher com incontinência urinária de esforço
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.22/20928 |
Resumo: | A incontinência urinária tem implicações na qualidade de vida da mulher, abrangendo o âmbito físico, social, sexual e psíquico. A mulher restringe as atividades sociais e físicas, com repercussões a nível emocional (baixa autoestima, depressão, vergonha e isolamento). Comparar a influência dos programas de treino dos músculos do pavimento pélvico com supervisão e no domicílio com o programa de treino dos músculos do pavimento pélvico no domicílio, na qualidade de vida das mulheres com incontinência urinária de esforço ligeira e moderada. Material e métodos: Estudo experimental que incluiu 34 mulheres com diagnóstico de incontinência urinária de esforço, através do estudo urodinâmico. As mulheres foram distribuídas aleatoriamente em 2 grupos. Os 2 grupos realizaram o programa domiciliário, durante 6 meses. O grupo com supervisão do fisioterapeuta adicionou o programa de treino intensivo semanal, durante 45 minutos. Na avaliação da qualidade de vida foi administrada a escala de Ditrovie e na frequência dos episódios de incontinência urinária foi utilizado o registo diário de 7 dias. O grupo com supervisão demonstrou redução percentual significativa da frequência dos episódios de incontinência em 60,2% e o grupo no domicílio em 43,4%; (p < 0,014). No entanto, a diminuição da variação média dos episódios de incontinência não foi significativa entre os 2 grupos (p = 0,363). Globalmente, a qualidade de vida melhorou nos 2 grupos, mas o grupo com supervisão melhorou mais do que o grupo no domicílio, após os 6 meses (p = 0,041). O grupo com supervisão melhorou significativamente os parâmetros das atividades da vida diária (36%; p = 0,001), impacto emocional (34,6%; p = 0,002), sono (30,8%; p = 0,015) e bem–estar (40,6%; p = 0,001). O grupo no domicílio teve melhoras significativas no impacto emocional (30,4%; p = 0,037) e no bem–estar (20,7%; p = 0,026). Neste estudo verificou–se uma correlação positiva (p = 0,043, r = 0,349) entre a qualidade de vida e a frequência dos episódios incontinência, no grupo controle. Ambos os programas de treino melhoraram a perceção global do estado de saúde e da qualidade de vida das mulheres com incontinência urinária de esforço. |
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