Isso é tão gay! Micro-agressões, homofobia internalizada, stress e mecanismos psicofisiológicos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10071/19054 |
Resumo: | O objetivo do presente estudo foi avaliar o stress (i.e., stress agudo e crónico reportados, cortisol salivar, e desconforto psicológico) associado a uma amostra de participantes LGB, comparativamente a uma amostra de participantes heterossexuais, nomeadamente face a uma micro-agressão do quotidiano baseada na orientação sexual. Um estudo piloto foi realizado para pré-testar um conjunto de quatro vídeos, dos quais dois foram selecionados para designar a condição de controlo e experimental do estudo principal. O estudo principal apresentou um delineamento within-participants 2 (LGB versus heterossexuais) x 2 (condição de controlo versus condição experimental) e nele participaram 65 indivíduos de nacionalidade portuguesa. Destes, 33 identificaram-se como heterossexuais e 32 como não heterossexuais. Os resultados indicaram que ambos os grupos de participantes não diferiram no nível de stress crónico. Contudo, os/as participantes não heterossexuais reportaram maiores níveis de stress agudo após exposição a uma micro-agressão, comparativamente aos/às participantes heterossexuais, apenas no que concerne à medida de autorrelato. Foi testado o papel da homofobia internalizada como moderador da relação entre a exposição a uma micro-agressão e o stress agudo, tendo-se verificado que para as dimensões de opressão social e perceção interna de estigma existiu impacto nessa relação. Os resultados são discutidos à luz da teoria do stress minoritário e micro-agressões. |
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Isso é tão gay! Micro-agressões, homofobia internalizada, stress e mecanismos psicofisiológicosStress agudoStress crónicoCortisol salivarMicro-agressõesOrientação sexualAcute stressChronic stressSalivary cortisolMicro-aggressionsSexual orientationO objetivo do presente estudo foi avaliar o stress (i.e., stress agudo e crónico reportados, cortisol salivar, e desconforto psicológico) associado a uma amostra de participantes LGB, comparativamente a uma amostra de participantes heterossexuais, nomeadamente face a uma micro-agressão do quotidiano baseada na orientação sexual. Um estudo piloto foi realizado para pré-testar um conjunto de quatro vídeos, dos quais dois foram selecionados para designar a condição de controlo e experimental do estudo principal. O estudo principal apresentou um delineamento within-participants 2 (LGB versus heterossexuais) x 2 (condição de controlo versus condição experimental) e nele participaram 65 indivíduos de nacionalidade portuguesa. Destes, 33 identificaram-se como heterossexuais e 32 como não heterossexuais. Os resultados indicaram que ambos os grupos de participantes não diferiram no nível de stress crónico. Contudo, os/as participantes não heterossexuais reportaram maiores níveis de stress agudo após exposição a uma micro-agressão, comparativamente aos/às participantes heterossexuais, apenas no que concerne à medida de autorrelato. Foi testado o papel da homofobia internalizada como moderador da relação entre a exposição a uma micro-agressão e o stress agudo, tendo-se verificado que para as dimensões de opressão social e perceção interna de estigma existiu impacto nessa relação. Os resultados são discutidos à luz da teoria do stress minoritário e micro-agressões.The aim of the present study was to evaluate the stress (i.e., reported acute and chronic stress, salivary cortisol, and psychological discomfort) in a sample of LGB compared to a sample of heterosexuals, particularly when faced with everyday micro-aggressions based on sexual orientation. A pilot study was conducted to pre-test a set of four videos, two of which were selected to designate the control and experimental conditions of the main study. The main study presented a 2 (LGB versus heterosexual) x 2 (control condition versus experimental condition) within-participants design in which 65 individuals of Portuguese nationality participated in. Of these, 33 identified as heterosexual and 32 as non-heterosexual. Results indicated that both groups of participants did not differ in the level of chronic stress nor psychological stress. However, non-heterosexual participants report higher levels of acute stress following exposure to micro-aggression compared to heterosexual participants, but only with regard to the self-report measure. The role of internalized homophobia as a moderator of the relationship between exposure to micro-aggressions and acute stress was tested and it was found that, for the dimensions of social oppression and internal perception of stigma, there was an impact on this relationship. The results are discussed in light of the theory of minority stress and micro-aggressions.2020-11-21T00:00:00Z2019-11-22T00:00:00Z2019-11-222019-09info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10071/19054TID:202313603porPinheiro, Guilherme Galhardoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-09T17:36:21Zoai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/19054Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:16:31.150927Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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O objetivo do presente estudo foi avaliar o stress (i.e., stress agudo e crónico reportados, cortisol salivar, e desconforto psicológico) associado a uma amostra de participantes LGB, comparativamente a uma amostra de participantes heterossexuais, nomeadamente face a uma micro-agressão do quotidiano baseada na orientação sexual. Um estudo piloto foi realizado para pré-testar um conjunto de quatro vídeos, dos quais dois foram selecionados para designar a condição de controlo e experimental do estudo principal. O estudo principal apresentou um delineamento within-participants 2 (LGB versus heterossexuais) x 2 (condição de controlo versus condição experimental) e nele participaram 65 indivíduos de nacionalidade portuguesa. Destes, 33 identificaram-se como heterossexuais e 32 como não heterossexuais. Os resultados indicaram que ambos os grupos de participantes não diferiram no nível de stress crónico. Contudo, os/as participantes não heterossexuais reportaram maiores níveis de stress agudo após exposição a uma micro-agressão, comparativamente aos/às participantes heterossexuais, apenas no que concerne à medida de autorrelato. Foi testado o papel da homofobia internalizada como moderador da relação entre a exposição a uma micro-agressão e o stress agudo, tendo-se verificado que para as dimensões de opressão social e perceção interna de estigma existiu impacto nessa relação. Os resultados são discutidos à luz da teoria do stress minoritário e micro-agressões. |
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