Perceções sociais sobre doença mental numa amostra de professores e profissionais de saúde

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rodrigues, Joana Filipa Lages
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10437/10250
Resumo: Uma em quatro pessoas reúne critérios suficientes para o diagnóstico de doença mental, em algum momento da sua vida, constituindo uma crescente preocupação de saúde pública. A doença mental é um conjunto de sintomas ou comportamentos associados na maior parte dos casos a ansiedade e com interferência nas funções pessoais reconhecíveis clinicamente. São caracterizadas, essencialmente, por alterações no pensamento, humor ou comportamento, associadas a sintomas de angústia. A presente investigação teve como objetivo avaliar os mitos e estigmas relacionados com a existência de doença mental e verificar as representações sociais, que possam ser encontradas numa amostra portuguesa (n = 431), especificamente em profissionais de saúde e professores. Pretendeu-se determinar se estes profissionais associam a doença mental a atitudes violentas, comportamentos desviantes e crime, e investigar quais os grupos sociais que detêm maior conhecimento sobre esta problemática. Os resultados revelaram que existem diferenças significativas entre os professores e os profissionais de saúde, tendo os professores mais mitos e crenças associados à doença mental em comparação com os profissionais de saúde. Em relação ao género verifica-se que os homens têm mais mitos associados que as mulheres, estando congruente com o que é encontrado na literatura internacional.
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