As posições defensivas aliadas na Flandres na 1ª Guerra Mundial – As Operações de Infantaria, de Artilharia e as Unidades de Metralhadoras
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.26/6955 |
Resumo: | A Grande Guerra, tida por muitos como um rito da passagem do velho para o novo mundo industrial , foi um acontecimento que marcou indelevelmente a “jovem” República portuguesa. Perante a eminente beligerância, a sociedade portuguesa encontrava-se dividida entre adeptos duma intervenção na Europa e dos que defendiam unicamente uma participação em África. Foi perante este cenário que, em Janeiro de 1917, dando cumprimento ao apelo da Velha Aliança, Portugal enviou para a Flandres francesa um Corpo Expedicionário. Deste modo, em virtude da deficiente capacidade militar portuguesa, sentiu-se a necessidade de padronizar procedimentos adoptando os moldes britânicos, quer ao nível do equipamento e armamento, quer ao nível doutrinário. As tropas portuguesas chegadas a França e após um breve período de instrução complementar, entraram em sector em Julho de 1917, com uma Divisão, ainda sob Comando britânico, assumindo finalmente, em Novembro de 1917, a responsabilidade de todo o sector português enquanto Corpo de Exército, a duas Divisões. O período que decorreu até Abril de 1918 ficou particularmente marcado por um progressivo depauperamento físico e moral das tropas decorrente das adversidades sentidas no dia-a-dia na frente de combate, ao ponto de conduzir à sua rendição por efectivos ingleses. Substituição que não chegou a ter lugar em virtude da batalha de La Lys a 9 de Abril de 1918, que esteve na origem da desagregação do Corpo Expedicionário. Em síntese, neste trabalho são analisados, à luz da doutrina vigente na época, alguns pormenores relacionados com o emprego táctico das Unidades de infantaria, artilharia e de metralhadoras pesadas verificando se os aspectos registados na prática foram de acordo os modelos preconizados ou motivados por alguma dificuldade logística ou operacional. |
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As posições defensivas aliadas na Flandres na 1ª Guerra Mundial – As Operações de Infantaria, de Artilharia e as Unidades de MetralhadorasGrande GuerraInfantariaArtilhariaMetralhadoras PesadasCorpo Expedicionário PortuguêsA Grande Guerra, tida por muitos como um rito da passagem do velho para o novo mundo industrial , foi um acontecimento que marcou indelevelmente a “jovem” República portuguesa. Perante a eminente beligerância, a sociedade portuguesa encontrava-se dividida entre adeptos duma intervenção na Europa e dos que defendiam unicamente uma participação em África. Foi perante este cenário que, em Janeiro de 1917, dando cumprimento ao apelo da Velha Aliança, Portugal enviou para a Flandres francesa um Corpo Expedicionário. Deste modo, em virtude da deficiente capacidade militar portuguesa, sentiu-se a necessidade de padronizar procedimentos adoptando os moldes britânicos, quer ao nível do equipamento e armamento, quer ao nível doutrinário. As tropas portuguesas chegadas a França e após um breve período de instrução complementar, entraram em sector em Julho de 1917, com uma Divisão, ainda sob Comando britânico, assumindo finalmente, em Novembro de 1917, a responsabilidade de todo o sector português enquanto Corpo de Exército, a duas Divisões. O período que decorreu até Abril de 1918 ficou particularmente marcado por um progressivo depauperamento físico e moral das tropas decorrente das adversidades sentidas no dia-a-dia na frente de combate, ao ponto de conduzir à sua rendição por efectivos ingleses. Substituição que não chegou a ter lugar em virtude da batalha de La Lys a 9 de Abril de 1918, que esteve na origem da desagregação do Corpo Expedicionário. Em síntese, neste trabalho são analisados, à luz da doutrina vigente na época, alguns pormenores relacionados com o emprego táctico das Unidades de infantaria, artilharia e de metralhadoras pesadas verificando se os aspectos registados na prática foram de acordo os modelos preconizados ou motivados por alguma dificuldade logística ou operacional.Abstract The Great War, considered by many as a rite of passage from the old to the new industrial world, was an event that marked the very "young" Portuguese Republic. Faced with the imminent belligerence, the Portuguese society is divided between supporters of intervention in Europe and argued that an intervention in Africa. It was against this background that in January 1917, implementing the call of the Old Covenant, that Portugal sent to the french Flandre, one Expeditionary Corps. Then, because of poor Portuguese military, felt the need to standardize procedures by adopting the British model, both in terms of equipment and weapons, whether the doctrinal level. The Portuguese Troops arrived in France, and after a brief period of additional instruction, entered the sector in July 1917, with a Division, still under British command, assuming finally, in November 1917, the responsibility of the entire portuguese sector while Army Corps, with two Divisions. The period until April 1918 was particularly marked by a progressive depletion of physical and moral forces arising from the adversities experienced in day to day in front of combat, to the point that lead to their surrender by British troops. Replacement did not take place because of the Battle of La Lys at 9 April 1918, which led to the breakdown of the Expeditionary Corps. In summary, in this work are analyzed, the doctrine current at the time, some details relating to the tactical employment from the units of infantry, artillery and heavy machine guns, there are aspects in the practice were on the models recommended or encouraged for any difficulty logistics or operational.Academia Militar. Direção de EnsinoRepositório ComumFerreira, Tiago2014-11-07T15:02:24Z2009-08-18T00:00:00Z2009-08-18T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.26/6955porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-21T08:54:54Zoai:comum.rcaap.pt:10400.26/6955Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:53:39.018241Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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