Filhos de Toxicodependentes

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mesquita, Joana
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Bento, Nélia, Monteiro, Pitorra, Negrão, Fátima
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.25754/pjp.2003.5101
Resumo: Introdução: As grávidas toxicodependentes e os seus filhos estão sujeitos a riscos obstétricos e pediátricos acrescidos devido à acção directa das drogas e ao resultado de comportamentos de risco das mães. A Unidade de Intervenção Precoce ( UIP) da Maternidade Bissaya Barreto tem seguido estes casos nos últimos anos. Objectivo: Avaliar a actuação da equipe da UIP na vigilância pré e pós natal das grávidas toxicodependentes e dos seus filhos. Material e métodos: Foi feito um estudo descritivo cujo método de colheita de dados foi retrospectivo dos processos de grávidas e recém nascidos entre os anos de 1996 e 2000.Foram colhidos dados referentes à gravidez (idade da mãe, proveniência, idade gestacional da la consulta, número de consultas e de internamentos, terapêutica e doses utilizadas e patologia infecciosa associada), parto (idade gestacional, analgesia, tipo de parto e presença de mecónio) e criança (peso de nascimento, Apgar aos 5 minutos, patologia neonatal, duração do internamento, tipo de alimentação na alta e duração do aleitamento materno, dados relativos à assiduidade ao follow up, destino inicial e final das crianças.). Resultados: Encontrámos 123 crianças filhas de mãe toxicodependente. 18% foram prematuros e 4,8% tiveram atraso de crescimento intra-uterino. 22% dos recém nascidos desenvolveram Síndrome de privação. 82% teve alta para o domicílio com a mãe e em 70% dos casos com aleitamento materno exclusivo. 46% das crianças faltaram às consultas Discussão: As taxas de prematuridade, ACIU e Síndrome de privação foram mais baixas que as descritas na literatura. Tivemos 46% de faltas às consultas de follow up. Sugere-se um maior apoio após a alta nomeadamente apoio domiciliário e maior articulação com os centros de saúde.
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