Futuro incerto: a percepção do futuro das famílias com filhos com deficiência
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10071/17745 |
Resumo: | O futuro é uma incógnita sobre a qual todos nós criamos expectativas e ambições. Contudo, para algumas pessoas, pensar no futuro poderá ser algo angustiante e temeroso. É o caso da família de um jovem/adulto com deficiência. Para estas famílias, o futuro é algo assustador na medida em que terão de encarar que a sua morte deixará como herança a responsabilidade de cuidar do seu filho com necessidades especiais. Com o passar da idade, os pais sentem uma maior necessidade de traçar um plano de “emergência” sobre a quem deixarão a responsabilidade de cuidar do seu descendente. Porém, esta não é uma tarefa nada fácil, porque envolve todo um conjunto de questões, como os valores pessoais, a estrutura familiar e os apoios sociais, enquanto variáveis de peso na decisão da família sobre o futuro. Posto isto, torna-se pertinente conhecer a realidade destas famílias, quais as suas dificuldades, objetivos e ambições e de que forma orientam as suas vidas e a vida dos seu filhos, para concretizar as suas idealizações. Foram realizadas entrevistas a pais e irmãos de jovens e adultos com deficiência, nas quais, foi possível compreender as experiências e vivências destas famílias no percurso desde o diagnóstico até à fase adulta, quando se deparam com um aumento da esperança média de vida e consecutivamente com a realidade da finitude da sua existência. Compreendendo que no futuro chegará uma altura em que não poderão acompanhar o seus filhos e inevitavelmente terão que delinear todo um plano para garantir-lhes uma boa qualidade de vida após sua ausência. |
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O futuro é uma incógnita sobre a qual todos nós criamos expectativas e ambições. Contudo, para algumas pessoas, pensar no futuro poderá ser algo angustiante e temeroso. É o caso da família de um jovem/adulto com deficiência. Para estas famílias, o futuro é algo assustador na medida em que terão de encarar que a sua morte deixará como herança a responsabilidade de cuidar do seu filho com necessidades especiais. Com o passar da idade, os pais sentem uma maior necessidade de traçar um plano de “emergência” sobre a quem deixarão a responsabilidade de cuidar do seu descendente. Porém, esta não é uma tarefa nada fácil, porque envolve todo um conjunto de questões, como os valores pessoais, a estrutura familiar e os apoios sociais, enquanto variáveis de peso na decisão da família sobre o futuro. Posto isto, torna-se pertinente conhecer a realidade destas famílias, quais as suas dificuldades, objetivos e ambições e de que forma orientam as suas vidas e a vida dos seu filhos, para concretizar as suas idealizações. Foram realizadas entrevistas a pais e irmãos de jovens e adultos com deficiência, nas quais, foi possível compreender as experiências e vivências destas famílias no percurso desde o diagnóstico até à fase adulta, quando se deparam com um aumento da esperança média de vida e consecutivamente com a realidade da finitude da sua existência. Compreendendo que no futuro chegará uma altura em que não poderão acompanhar o seus filhos e inevitavelmente terão que delinear todo um plano para garantir-lhes uma boa qualidade de vida após sua ausência. |
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