Ernesto do Canto entre os naturalistas açorianos do século XIX
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2000 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.3/300 |
Resumo: | Desde meados do século XVIII, os Açores foram procurados por naturalistas estrangeiros que se dedicavam, principalmente, ao estudo da fauna, da flora e da geologia. Mais, esse interesse pelo arquipélago aumentou desde que, em 1859, Charles Darwin publicou a obra On the Origin of Species by Means of Natural Selection, tendo mesmo originado um número considerável de obras publicadas. Esse interesse relacionava-se com o facto destas ilhas, nascidas do mar, poderem suportar formas faunísticas e florísticas de transição entre as regiões Paleártica e Neártica. Não obstante o interesse da comunidade científica internacional pelas ilhas açorianas, apenas alguns poucos açorianos se manifestaram pelo estudo das ciências da natureza, pois só na segunda metade do século XIX, em Ponta Delgada, aconteceu ter convivido um pequeno grupo de naturalistas, em torno do gabinete de ciências naturais do liceu da cidade, depois museu, e de alguns jardins particulares. Nesta nota são feitas referências a esses naturalistas e ao seu envolvimento com o museu e os jardins, justificativas da sua qualidade de estudiosos da história natural, salientado naquilo que se refere a Ernesto do Canto. [...] |
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Desde meados do século XVIII, os Açores foram procurados por naturalistas estrangeiros que se dedicavam, principalmente, ao estudo da fauna, da flora e da geologia. Mais, esse interesse pelo arquipélago aumentou desde que, em 1859, Charles Darwin publicou a obra On the Origin of Species by Means of Natural Selection, tendo mesmo originado um número considerável de obras publicadas. Esse interesse relacionava-se com o facto destas ilhas, nascidas do mar, poderem suportar formas faunísticas e florísticas de transição entre as regiões Paleártica e Neártica. Não obstante o interesse da comunidade científica internacional pelas ilhas açorianas, apenas alguns poucos açorianos se manifestaram pelo estudo das ciências da natureza, pois só na segunda metade do século XIX, em Ponta Delgada, aconteceu ter convivido um pequeno grupo de naturalistas, em torno do gabinete de ciências naturais do liceu da cidade, depois museu, e de alguns jardins particulares. Nesta nota são feitas referências a esses naturalistas e ao seu envolvimento com o museu e os jardins, justificativas da sua qualidade de estudiosos da história natural, salientado naquilo que se refere a Ernesto do Canto. [...] |
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