As rotas culturais - âncoras da ludificação, atractividade e reconversão dos espaços rurais : a rota do românico do Vale do Sousa
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10216/57426 |
Resumo: | Na era pós-moderna em que vivemos, o mundo rural vai perdendo a sua função produtiva, sobretudo pela crescente vaga globalizante, em tudo comprometedora da viabilidade económica de um modo de vida em zonas mais periféricas. Numa tentativa de inverter esse processo, decisores locais empreendem sinergias no sentido de prover ganhos àquelas regiões, usando, para isso, o binómio: Património + turismo, implicado no aparecimento de rotas culturais, expediente inovador colocado ao serviço da promoção dos recursos endógenos locais. Ora, foi esta experiência que suscitou o nosso interesse e deu azo ao presente estudo. Entender a operacionalidade das rotas culturais enquanto promotoras do património cultural transformado, à custa da patrimonialização, em produto turístico. Produto esse que se quer estratégico de modo a oferecer o genuíno e o autêntico a um mercado turístico fortemente composto por residentes em meio urbano que procuram o campo para “fins lúdicos”, reflexo da “mitificação” destes lugares, verdadeiros activadores de memórias/ identidades, associados, que são, às virtudes da vida bucólica do passado, em tudo contrárias ao actual frenesim das grandes urbes. Os exemplos de enfoque escolhidos: Rota do Fresco, Aldeias Históricas de Portugal e Mértola: Cidade Museu, possibilitaram um observatório em torno do património e da sua “moldagem” aos desígnios do reordenamento, requalificação e recuperação social de espaços repletos de fragilidades, agora, dotados de potencialidades lúdicas susceptíveis de dinamizar a auto-sustentabilidade daqueles territórios pela via do turismo cultural, tido como importante agente de desenvolvimento local. [...] |
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