Subvenções da PAC em 2014 (Quadro comunitário 2007-2014) e a sua relação com a produção de castanha no concelho de Vinhais
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10198/23317 |
Resumo: | Segundo dados da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), a produção mundial de castanha estima-se em 1,9 milhões de toneladas. Os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE, 2013), referem no Continente Português uma área da cultura do castanheiro de 35168 ha em 2012, a que correspondeu uma produção total de 24739 toneladas. De acordo com os dados preliminares apurados a partir do Recenseamento agrícola de 2019, pelo INE, constata-se que a área de castanheiro aumentou no país cerca de 52% face ao Recenseamento Agrícola anterior Sendo conhecida a importância desta cultura em Trás-os-Montes, sobretudo na Terra Fria Transmontana, escolhi esta produção como centro do meu trabalho. Pretendi relacionar a importância da cultura com o recurso por parte dos produtores aos incentivos para ela desenhados no âmbito da Política Agrícola Comum, nomeadamente através da medida “Conservação dos Soutos notáveis da Terra Fria”. Tentei perceber até que ponto estes apoios (bem como o conjunto de outros subsídios da PAC) são relevantes para os produtores, isto é o que representam no total do rendimento apurado. Embora se tenha verificado um desencanto face à análise das candidaturas efetuadas à medida “Conservação dos Soutos notáveis da Terra Fria” (pelo facto de entre os inquiridos, aquando da inquirição, não se ter verificado ninguém que a ela se candidatasse), face à questão inicial, conseguimos constatar que as áreas de souto são realmente rentáveis, no que aos subsídios da PAC diz respeito. Embora os entrevistados não se tenham candidatado aos Soutos Notáveis da Terra Fria, a maior parte da sua exploração está preenchida com áreas de castanheiro que permitem a candidatura à Manutenção da Atividade Agrícola em Zonas Desfavorecidas e ao Regime de Pagamento Único. |
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Subvenções da PAC em 2014 (Quadro comunitário 2007-2014) e a sua relação com a produção de castanha no concelho de VinhaisSoutoPACSoutos notáveisDomínio/Área Científica::Ciências Agrárias::Agricultura, Silvicultura e PescasSegundo dados da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), a produção mundial de castanha estima-se em 1,9 milhões de toneladas. Os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE, 2013), referem no Continente Português uma área da cultura do castanheiro de 35168 ha em 2012, a que correspondeu uma produção total de 24739 toneladas. De acordo com os dados preliminares apurados a partir do Recenseamento agrícola de 2019, pelo INE, constata-se que a área de castanheiro aumentou no país cerca de 52% face ao Recenseamento Agrícola anterior Sendo conhecida a importância desta cultura em Trás-os-Montes, sobretudo na Terra Fria Transmontana, escolhi esta produção como centro do meu trabalho. Pretendi relacionar a importância da cultura com o recurso por parte dos produtores aos incentivos para ela desenhados no âmbito da Política Agrícola Comum, nomeadamente através da medida “Conservação dos Soutos notáveis da Terra Fria”. Tentei perceber até que ponto estes apoios (bem como o conjunto de outros subsídios da PAC) são relevantes para os produtores, isto é o que representam no total do rendimento apurado. Embora se tenha verificado um desencanto face à análise das candidaturas efetuadas à medida “Conservação dos Soutos notáveis da Terra Fria” (pelo facto de entre os inquiridos, aquando da inquirição, não se ter verificado ninguém que a ela se candidatasse), face à questão inicial, conseguimos constatar que as áreas de souto são realmente rentáveis, no que aos subsídios da PAC diz respeito. Embora os entrevistados não se tenham candidatado aos Soutos Notáveis da Terra Fria, a maior parte da sua exploração está preenchida com áreas de castanheiro que permitem a candidatura à Manutenção da Atividade Agrícola em Zonas Desfavorecidas e ao Regime de Pagamento Único.According to data from the United Nations Food and Agriculture Organization (FAO), the world production of nuts is estimated at 1.9 million tons. According to data from the National Statistics Institute (INE, 2013), the chestnut crop area in the Portuguese mainland totaled 35168 ha in 2012, which corresponded to a total production of 24,739 tons. Knowing the importance of this culture in Trás-os-Montes, especially in Terra Fria Transmontana, I chose this production as the center of my work. I intended to relate the importance of this culture with the resort by the producers to the incentives designed for it under the Common Agricultural Policy, namely through the measure “Conservation of Notable Chestnut from the Cold Land”, trying to understand to what extent these supports (as well as the set of other CAP subsidies) are relevant for producers and what they represent in the total calculated income. Although there was disenchantment with the analysis of applications made to the measure “Conservation of Notable Chestnut from the Cold Land” (due to the fact that among the respondents this measure was not active when the survey was carried out), in view of the initial question, we were able to verify that, effectively, the areas of chestnut are really profitable, as far as CAP funds are concerned. Although the interviewees did not apply for the Notable Chestnut from the Cold Land, most of their exploration is filled with chestnut areas that allow the application to Maintenance of Agricultural Activity in Less Favored Areas and the Single Payment Scheme.Nobre, SílviaBiblioteca Digital do IPBPinto, Pedro Nuno Aboím2021-02-17T10:00:01Z202120192021-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10198/23317TID:202640744porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-21T10:52:08Zoai:bibliotecadigital.ipb.pt:10198/23317Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T23:14:20.272019Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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