Níveis de Atividade Física de Intensidade Ligeira em pessoas com 75 ou mais anos: associação com a dor, o número de quedas e a capacidade funcional Dissertação

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sousa, José Gregório de
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/19754
Resumo: Introdução: Estima-se que 49% dos idosos de Portugal tenham 75 ou mais anos de idade. Estes idosos são a classe mais sedentária e com maior declínio funcional e incapacidade. As guidelines de Atividade Física (AF) recomendam que esta seja no mínimo de intensidade moderada para que se obtenham benefícios em saúde. No entanto começa a ser sugerida a associação da Atividade Física de Intensidade Ligeira (AFIL) com algumas variáveis em saúde. Contudo, poucos estudos abordam a associação da AFIL com indicadores de saúde nos idosos. Objetivo: Identificação dos níveis auto-reportados de AFIL e sua associação com a dor, número de quedas e capacidade funcional. Metodologia: Realizou-se um estudo analítico observacional transversal, com uma amostra constituída por 65 participantes entre os 75 anos e os 96 anos de idade e uma média de idade de 79,48 ± 4,98. As variáveis em estudo foram a AFIL, avaliada pelo Diário de AF, a dor e número de quedas, avaliadas no questionário de caracterização da amostra e a capacidade funcional avaliada pelo “Short Physical Perfomance Battery” (SPPB). Resultados: A média diária do tempo passado em AFIL foi de 268±107,80 minutos. Existiu uma associação positiva estatisticamente significativa (rs=0,45; p≤0,01) entre a AFIL e o SPPB. Não se obtiveram associações estatisticamente significativas entre a AFIL e a dor ou o número de quedas. Conclusão: Os resultados demonstram uma associação positiva significativa entre a AFIL e a capacidade funcional. Sugere-se a realização de mais estudos da associação da AFIL com indicadores relevantes para a população idosa, por esta poder ser uma alternativa viável e mais realista à AF de intensidade moderada ou vigorosa nos idosos, essencialmente os inativos, pouco ativos ou os com maior fragilidade, aparentando menos riscos de lesão e maior adesão à sua execução e similarmente poder contribuir para a diminuição dos comportamentos sedentários.
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