Literacia para a saúde e os desafios das tecnologias de informação na promoção da saúde dos adolescentes

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa, Maria Inês Evaristo da
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10362/75218
Resumo: RESUMO - A Literacia para a Saúde afirma-se como um determinante de saúde, de qualidade de vida e bem-estar. Está relacionada com a capacidade de lidar com a informação sobre saúde, nomeadamente, no que diz respeito ao seu acesso, compreensão, interpretação, avaliação, aplicação e utilização em diversas situações e ao longo do ciclo de vida. A adolescência é uma fase de mudança a vários níveis, sendo fundamental a integração de comportamentos saudáveis que serão uma reserva de saúde para a vida. Hoje em dia, por parte de académicos e clínicos há um maior interesse no recurso a aplicações para smartphones ou aplicações móveis (apps) como um meio para intervir na manutenção ou aquisição de comportamentos saudáveis. Apesar do grande potencial e uso abundante por parte dos adolescentes, as pesquisas disponíveis são limitadas na temática das apps e promoção de saúde para adolescentes. Neste estudo pretendemos olhar para a existência da relação existente entre a utilização de apps para promover a saúde e o nível de Literacia para a Saúde dos adolescentes. Este estudo é transversal, descritivo e de associação. A amostra é constituída por 293 adolescentes, que frequentam o ensino secundário e residem maioritariamente nos concelhos de Almeirim e Santarém. Verificámos que quanto mais elevado o ano de escolaridade e elevado o status social, mais elevado é o nível de Literacia para a Saúde. Os adolescentes do sexo masculino apresentam um nível de Literacia para a Saúde em Prevenção da Doença e em Promoção da Saúde mais elevado. Não encontrámos qualquer relação entre a idade e a Literacia para a Saúde ou qualquer dos seus domínios. Relativamente às apps verificámos uma relação entre o sexo e a utilização de apps para promover a saúde, concluindo-se que o maior número de utilizadores é do sexo feminino. Das apps mais utilizadas destacam-se as associadas à atividade física e à saúde feminina. Verificámos que quanto maior o nível de Literacia para a Saúde em Cuidados de Saúde maior é a utilização de apps para promover a saúde. Concluímos que existe uma relação entre a Literacia para a Saúde em Cuidados de Saúde e a utilização de apps para promover a saúde.
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Hoje em dia, por parte de académicos e clínicos há um maior interesse no recurso a aplicações para smartphones ou aplicações móveis (apps) como um meio para intervir na manutenção ou aquisição de comportamentos saudáveis. Apesar do grande potencial e uso abundante por parte dos adolescentes, as pesquisas disponíveis são limitadas na temática das apps e promoção de saúde para adolescentes. Neste estudo pretendemos olhar para a existência da relação existente entre a utilização de apps para promover a saúde e o nível de Literacia para a Saúde dos adolescentes. Este estudo é transversal, descritivo e de associação. A amostra é constituída por 293 adolescentes, que frequentam o ensino secundário e residem maioritariamente nos concelhos de Almeirim e Santarém. Verificámos que quanto mais elevado o ano de escolaridade e elevado o status social, mais elevado é o nível de Literacia para a Saúde. Os adolescentes do sexo masculino apresentam um nível de Literacia para a Saúde em Prevenção da Doença e em Promoção da Saúde mais elevado. Não encontrámos qualquer relação entre a idade e a Literacia para a Saúde ou qualquer dos seus domínios. Relativamente às apps verificámos uma relação entre o sexo e a utilização de apps para promover a saúde, concluindo-se que o maior número de utilizadores é do sexo feminino. Das apps mais utilizadas destacam-se as associadas à atividade física e à saúde feminina. Verificámos que quanto maior o nível de Literacia para a Saúde em Cuidados de Saúde maior é a utilização de apps para promover a saúde. Concluímos que existe uma relação entre a Literacia para a Saúde em Cuidados de Saúde e a utilização de apps para promover a saúde.ABSTRAT - Health Literacy is considered as a health determinant, of quality of life and well-being. It is related with the ability to deal with health information, in particular, with its access, comprehension, interpretation, evaluation, application and use in different situations, throughout the life cycle. Adolescence is a critical period of change in the life cycle, and is essential to integrate healthy behaviors that will be converted into a solid health capital. Today, the increased use of mobile applications (apps) for smartphones as a means to intervene in maintaining or acquiring healthy behaviors, demands more empirical research. It is recognized the high potential of apps use, but available research is limited concerning its real impact for adolescents’ health promotion. In this study, we intend to explore the existence of a relationship between the use of apps to promote health and Adolescent’s Health Literacy level. This study is cross-sectional, descriptive and correlational. It is based in a sample of 293 adolescents, who attend secondary education and live mostly in the municipalities of Almeirim and Santarém. We found that higher levels of education and social status are related to higher levels of Health literacy. Male adolescents (when compared to girls) have higher levels of Health Literacy in Disease Prevention and in Health Promotion. We did not find any relation between age and Health Literacy or any of its domains. There is a relationship between gender and the use of apps to promote health (more females than males are prone to use apps). Apps more used are associated with physical activity and female health. A higher level of Health Literacy in the Health Care dimension, corresponds to a greater use of health promotion apps. We may conclude that there is a relationship between Health Literacy in Health Care and the use of apps to promote health.Nunes, Luis Ângelo SabogaRUNCosta, Maria Inês Evaristo da2019-10-31T01:30:41Z20182018-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10362/75218TID:202331997porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-03-11T04:34:27Zoai:run.unl.pt:10362/75218Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T03:35:29.796151Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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