Conhecimento dos agricultores na utilização dos pesticidas na Zona Centro de Portugal: Impacte na sua saúde

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gomes, Fábio Ricardo Morgado
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.19/5544
Resumo: Enquadramento: A realidade que presenciamos atualmente da Saúde dos Agricultores é algo que necessita de atuação emergente. Este grupo profissional encontra-se exposto a uma série de riscos, como os pesticidas, bastante prejudiciais à sua saúde. Objetivos: O estudo tem como finalidade identificar os conhecimentos dos agricultores na utilização dos pesticidas na Zona Centro de Portugal e qual o impacte na sua saúde. Este estudo permitirá (i) identificar as práticas adotadas nas explorações agrícolas, (ii) caracterizar os conhecimentos dos agricultores na utilização dos pesticidas e (iii) conhecer as manifestações clinicas presentes pela utilização de pesticidas. Metodologia: Estudo exploratório realizado com uma amostra não probabilística em bola de neve, constituída por 150 agricultores da zona centro de Portugal. Os participantes apresentavam uma idade mínima de 19 anos e uma máxima de 88 anos, com uma idade média de 53.3 anos (±13.9 anos), sendo 51,3% do género masculino e 48,7 % do género feminino. Para recolha de dados foi aplicado de um questionário estruturado em três partes: caracterização sociodemográfica do inquirido, características da exploração e práticas culturais agrícolas, riscos e saúde (riscos associadas ao uso de pesticidas). Resultados: Dos 150 inquiridos, 116 afirmam usar pesticidas nas suas práticas agrícolas. Em relação aos perigos dos pesticidas, 30% dos agricultores inquiridos referem que estes são muito nocivos e a evitar, contudo 50.7% dos agricultores considera que são nocivos, mas podem-se usar, e 6% considera que os pesticidas são seguros. A salientar que 13.3% consideram que os pesticidas são indispensáveis mesmo que tóxicos. A esmagadora maioria (93.7%) não faz análises aos resíduos dos pesticidas. Conclui-se que 36.7% dos agricultores não usa nenhum equipamento de proteção, e do equipamento mais utilizado sobressaem 51.5% o fato de macaco. As manifestações clínicas mais frequentes, após utilização de pesticidas são dores de cabeça (30.2%) e problemas oculares (37.9%) Conclusões: Nesta perspetiva é de extrema importância uma intervenção por parte dos serviços de saúde neste âmbito, uma vez que também se trata de um problema de Saúde Pública. É necessário que os enfermeiros se envolvam com esta comunidade.
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Este estudo permitirá (i) identificar as práticas adotadas nas explorações agrícolas, (ii) caracterizar os conhecimentos dos agricultores na utilização dos pesticidas e (iii) conhecer as manifestações clinicas presentes pela utilização de pesticidas. Metodologia: Estudo exploratório realizado com uma amostra não probabilística em bola de neve, constituída por 150 agricultores da zona centro de Portugal. Os participantes apresentavam uma idade mínima de 19 anos e uma máxima de 88 anos, com uma idade média de 53.3 anos (±13.9 anos), sendo 51,3% do género masculino e 48,7 % do género feminino. Para recolha de dados foi aplicado de um questionário estruturado em três partes: caracterização sociodemográfica do inquirido, características da exploração e práticas culturais agrícolas, riscos e saúde (riscos associadas ao uso de pesticidas). Resultados: Dos 150 inquiridos, 116 afirmam usar pesticidas nas suas práticas agrícolas. Em relação aos perigos dos pesticidas, 30% dos agricultores inquiridos referem que estes são muito nocivos e a evitar, contudo 50.7% dos agricultores considera que são nocivos, mas podem-se usar, e 6% considera que os pesticidas são seguros. A salientar que 13.3% consideram que os pesticidas são indispensáveis mesmo que tóxicos. A esmagadora maioria (93.7%) não faz análises aos resíduos dos pesticidas. Conclui-se que 36.7% dos agricultores não usa nenhum equipamento de proteção, e do equipamento mais utilizado sobressaem 51.5% o fato de macaco. As manifestações clínicas mais frequentes, após utilização de pesticidas são dores de cabeça (30.2%) e problemas oculares (37.9%) Conclusões: Nesta perspetiva é de extrema importância uma intervenção por parte dos serviços de saúde neste âmbito, uma vez que também se trata de um problema de Saúde Pública. É necessário que os enfermeiros se envolvam com esta comunidade.Abstract Background: The reality that we are currently witnessing in Farmers' Health is something that needs to emerge. This professional group is exposed to a series of risks, such as pesticides, which are very harmful to their health. Objectives: The objective of this study is to identify farmers' knowledge about the use of pesticides in the Central Zone of Portugal and how they affect their health. This study will (i) identify the practices adopted on farms, (ii) characterize farmers' knowledge of the use of pesticides, and (iii) know the clinical manifestations of pesticide use. Methodology: An exploratory study carried out with a non-probabilistic snowball sample of 150 farmers from central Portugal. Participants had a minimum age of 19 years and a maximum of 88 years, with a mean age of 53.3 years (± 13.9 years), being 51.3% male and 48.7% female. A questionnaire structured in three parts was used to collect data: sociodemographic characterization of the respondent, farm characteristics and agricultural cultural practices, risks and health (risks associated with the use of pesticides and fertilizers). Results: Of the 150 respondents, 116 reported using pesticides in their farming practices. Concerning pesticide hazards, 30% of farmers surveyed report that pesticides are very harmful and should be avoided. However, 50.7% of farmers consider pesticides to be harmful, but they can be used, and 6% consider pesticides to be safe. It should be noted that 13.3% consider pesticides to be indispensable even if toxic. The overwhelming majority (93.7%) do not analyze pesticide residues. It is concluded that 36.7% of the farmers do not use any protective equipment, and the most used equipment stands out 51.5% the fact of monkey. The most frequent clinical manifestations after use of pesticides are headaches (30.2%) and eye problems (37.9%). Conclusions: In this perspective, it is extremely important that health services intervene in this area, since it is also a public health problem. Nurses need to be involved with this community.Chaves, Cláudia Margarida Correia BalulaDuarte, João CarvalhoRepositório Científico do Instituto Politécnico de ViseuGomes, Fábio Ricardo Morgado2019-12-28T01:30:11Z2018-12-282018-022018-12-28T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.19/5544TID:202244725porinfo:eu-repo/semantics/embargoedAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-01-16T15:28:10Zoai:repositorio.ipv.pt:10400.19/5544Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:43:53.389236Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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description Enquadramento: A realidade que presenciamos atualmente da Saúde dos Agricultores é algo que necessita de atuação emergente. Este grupo profissional encontra-se exposto a uma série de riscos, como os pesticidas, bastante prejudiciais à sua saúde. Objetivos: O estudo tem como finalidade identificar os conhecimentos dos agricultores na utilização dos pesticidas na Zona Centro de Portugal e qual o impacte na sua saúde. Este estudo permitirá (i) identificar as práticas adotadas nas explorações agrícolas, (ii) caracterizar os conhecimentos dos agricultores na utilização dos pesticidas e (iii) conhecer as manifestações clinicas presentes pela utilização de pesticidas. Metodologia: Estudo exploratório realizado com uma amostra não probabilística em bola de neve, constituída por 150 agricultores da zona centro de Portugal. Os participantes apresentavam uma idade mínima de 19 anos e uma máxima de 88 anos, com uma idade média de 53.3 anos (±13.9 anos), sendo 51,3% do género masculino e 48,7 % do género feminino. Para recolha de dados foi aplicado de um questionário estruturado em três partes: caracterização sociodemográfica do inquirido, características da exploração e práticas culturais agrícolas, riscos e saúde (riscos associadas ao uso de pesticidas). Resultados: Dos 150 inquiridos, 116 afirmam usar pesticidas nas suas práticas agrícolas. Em relação aos perigos dos pesticidas, 30% dos agricultores inquiridos referem que estes são muito nocivos e a evitar, contudo 50.7% dos agricultores considera que são nocivos, mas podem-se usar, e 6% considera que os pesticidas são seguros. A salientar que 13.3% consideram que os pesticidas são indispensáveis mesmo que tóxicos. A esmagadora maioria (93.7%) não faz análises aos resíduos dos pesticidas. Conclui-se que 36.7% dos agricultores não usa nenhum equipamento de proteção, e do equipamento mais utilizado sobressaem 51.5% o fato de macaco. As manifestações clínicas mais frequentes, após utilização de pesticidas são dores de cabeça (30.2%) e problemas oculares (37.9%) Conclusões: Nesta perspetiva é de extrema importância uma intervenção por parte dos serviços de saúde neste âmbito, uma vez que também se trata de um problema de Saúde Pública. É necessário que os enfermeiros se envolvam com esta comunidade.
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