Frege and the functional model of sentential complexity

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Conceição, José Manuel Pereira Mestre da
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/18311
Resumo: Discuto três questões levantadas pela interpretação que Peter Geach faz do modelo funcional da complexidade frásica inventado por Gottlob Frege. A leitura de Geach é orientada pela construção de soluções para três problemas sobre complexidade frásica. O primeiro é o problema de Ramsey, de saber como é que uma frase pode ter análises alternativas. O segundo é o problema da unidade frásica. O terceiro, o da unidade do pensamento. O conceito fundamental da interpretação de Geach é o de uma função linguística. A solução do primeiro problema depende de conceber-se uma frase como o valor de uma função linguística; a do segundo passa por conceber um predicado como sendo ele próprio uma função; e a do terceiro, por conceber um pensamento como o valor de uma função-sentido. Geach encontra latente nos escritos de Frege a noção de função linguística. A estratégia de Geach consiste em transferir para os níveis Fregeanos da linguagem e do sentido o modo de combinação que Frege advoga explicitamente para o nível da referência, no qual conceitos são para ser entendidos como funções de objectos para valores de verdade. O modelo proposto por Geach parece estar assim em consonância com o dictum de Frege segundo o qual podemos ver uma frase como um mapa de um pensamento. Deste modo, Geach oferece não apenas um tratamento uniforme dos três problemas mencionados, mas também uma representação sistemática das ideias de Frege. Nesta investigação, pretendo testar o modelo de Geach, tanto no que toca a sua plausibilidade intrínseca, como relativamente à sua legitimidade exegética. Proponho uma modificação da solução de Geach para o problema de Ramsey; defendo a sua solução para o problema da unidade frásica; e afasto a unidade do pensamento como um mero pseudo-problema.
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