Avaliação dos meios de implementação da Via Verde de Sépsis em hospitais portugueses

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa, Ana Raquel Palricas
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.6/1488
Resumo: Introdução: A sépsis representa um grave problema de saúde pública, comparável ao acidente vascular cerebral e ao enfarte agudo do miocárdio, e a sua incidência aumenta 1,5% ao ano. A Direção Geral da Saúde (DGS) considerou ser imperativa a implementação de mecanismos organizacionais que permitam a sua rápida identificação e instituição atempada de terapêutica otimizada, traduzida na circular normativa “Criação e Implementação da Via Verde de Sépsis (VVS)”, de 2010. Objetivos: Analisar a metodologia de implementação da VVS em hospitais portugueses e avaliar o grau de execução do protocolo de VVS nos Serviços de Urgência (SU). Métodos: Estudo descritivo, analítico e de corte transversal. Foram aplicados inquéritos a médicos e enfermeiros que trabalham nos SU do Centro Hospitalar Cova da Beira (CHCB) e do Hospital Sousa Martins (HSM), avaliando o grau de conhecimento e identificação com as práticas preconizadas na VVS. Foram recolhidos e analisados dados de processos clínicos de doentes admitidos no SU do CHCB, por Sépsis Adquirida na Comunidade (SAC), no período compreendido entre janeiro de 2010 e dezembro de 2011, representando um ano antes e um ano após a implementação da VVS, recolhendo: i) suspeita de sépsis na triagem; ii) pesquisa de hipoperfusão; iii) realização de Exames Complementares de Diagnóstico (ECD), incluindo hemoculturas; iv) administração de fluidos; v) administração de antibioterapia; vi) destino do doente admitido no SU com sépsis; vii) resultado hospitalar antes e depois da VVS implementada. Resultados: Dos hospitais estudados, o CHCB e o HSM, a VVS foi implementada apenas no CHCB em dezembro de 2010. Foram aplicados 153 inquéritos, 75 (49%) no CHCB (43 médicos e 32 enfermeiros) e 78 (50,1%) no HSM (50 médicos e 28 enfermeiros). A maioria dos inquiridos, 114 (74,5%), afirmou conhecer a VVS. No CHCB, 19 em 32 enfermeiros (59,4%) responderam ter recebido formação sobre a VVS. De forma homogénea, os profissionais do CHCB consideraram que a suspeita de sépsis pode ser realizada na triagem de Manchester; no HSM, 76,0% (38 em 50) dos médicos consideraram que sim e 50,0% (14 em 28) dos enfermeiros responderam não. No CHCB e no HSM, médicos e enfermeiros consideraram que é realizada confirmação médica após caso-suspeito de sépsis (100%, 71 em 71, e 98%, 49 em 50, respetivamente). Os indicadores mais utilizados pelos médicos do CHCB para diagnosticar sépsis grave são hipotensão arterial e hiperlactacidémia. A maioria das respostas de ambos os hospitais afirmou que realizam habitualmente hemoculturas entre outros ECD, antibioterapia adequada e fluidoterapia. A maioria dos médicos do CHCB e do HSM afirmou que os doentes com sépsis grave eram transferidos para a UCI (46,5%, 20 em 43, e 38,0%, 19 em 50, respetivamente), já os enfermeiros do CHCB e do HSM responderam que eram transferidos para o Serviço de Observação (SO) ou continuavam no SU à espera dos resultados das análises e com plano terapêutico. No CHCB, mais enfermeiros admitiram já ter ativado a VVS (68,8%, 22 em 32), frequência mensal média de 1 caso por mês. A maioria dos inquiridos admitiu existência suficiente de antibióticos no SU de ambos os hospitais. Relativamente aos dados obtidos através dos processos clínicos, foram admitidos, no serviço de urgência do CHCB, 116 doentes com SAC, 18 (15,8%) no período de janeiro a novembro de 2010 (antes da implementação da VVS), e 98 (84,5%) após a VVS ser implementada, sendo destes ativada a VVS em 76 (77,6%). Observou-se, após implementação da VVS: maior número de avaliações da lactacidémia, e em menos de 1hora; mais doentes foram excluídos corretamente da VVS por não apresentarem hipotensão; aumento do nº de hemoculturas colhidas em <1 hora; redução do tempo médio de realização destas (3h17min para 1h53 min); melhores resultados hospitalares, com redução do número de mortes – de 55,6% (10 em 18) para 13,5% (13 em 96). Em todas as outras variáveis em estudo, não se verificou melhoria dos resultados após implementação da VVS. Conclusões: Verificou-se que apesar da não implementação da VVS no HSM, a maioria dos profissionais de saúde de ambos os hospitais demonstraram apresentar conhecimentos similares acerca do algoritmo da VVS. Verificaram-se falhas organizacionais na transmissão de conhecimentos acerca da identificação precoce de sépsis e instituição de tratamento adequado e atempado, em casos de sépsis grave/choque séptico. Após comparação dos dados dos processos clínicos de 2010 e 2011, verificou-se que a maioria dos parâmetros analisados ficaram aquém das expectativas, podendo assim concluir que se deverão instituir outras medidas organizacionais de forma a melhorar a formação dos profissionais de saúde, aperfeiçoar as suas condutas e os tempos de atuação. Instrumentos para melhoria poderão ser: formações 6 em 6 meses sobre o algoritmo da VVS, simulações periódicas e existência de material de registo específico para a VVS.
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Foram aplicados inquéritos a médicos e enfermeiros que trabalham nos SU do Centro Hospitalar Cova da Beira (CHCB) e do Hospital Sousa Martins (HSM), avaliando o grau de conhecimento e identificação com as práticas preconizadas na VVS. Foram recolhidos e analisados dados de processos clínicos de doentes admitidos no SU do CHCB, por Sépsis Adquirida na Comunidade (SAC), no período compreendido entre janeiro de 2010 e dezembro de 2011, representando um ano antes e um ano após a implementação da VVS, recolhendo: i) suspeita de sépsis na triagem; ii) pesquisa de hipoperfusão; iii) realização de Exames Complementares de Diagnóstico (ECD), incluindo hemoculturas; iv) administração de fluidos; v) administração de antibioterapia; vi) destino do doente admitido no SU com sépsis; vii) resultado hospitalar antes e depois da VVS implementada. Resultados: Dos hospitais estudados, o CHCB e o HSM, a VVS foi implementada apenas no CHCB em dezembro de 2010. Foram aplicados 153 inquéritos, 75 (49%) no CHCB (43 médicos e 32 enfermeiros) e 78 (50,1%) no HSM (50 médicos e 28 enfermeiros). A maioria dos inquiridos, 114 (74,5%), afirmou conhecer a VVS. No CHCB, 19 em 32 enfermeiros (59,4%) responderam ter recebido formação sobre a VVS. De forma homogénea, os profissionais do CHCB consideraram que a suspeita de sépsis pode ser realizada na triagem de Manchester; no HSM, 76,0% (38 em 50) dos médicos consideraram que sim e 50,0% (14 em 28) dos enfermeiros responderam não. No CHCB e no HSM, médicos e enfermeiros consideraram que é realizada confirmação médica após caso-suspeito de sépsis (100%, 71 em 71, e 98%, 49 em 50, respetivamente). Os indicadores mais utilizados pelos médicos do CHCB para diagnosticar sépsis grave são hipotensão arterial e hiperlactacidémia. A maioria das respostas de ambos os hospitais afirmou que realizam habitualmente hemoculturas entre outros ECD, antibioterapia adequada e fluidoterapia. A maioria dos médicos do CHCB e do HSM afirmou que os doentes com sépsis grave eram transferidos para a UCI (46,5%, 20 em 43, e 38,0%, 19 em 50, respetivamente), já os enfermeiros do CHCB e do HSM responderam que eram transferidos para o Serviço de Observação (SO) ou continuavam no SU à espera dos resultados das análises e com plano terapêutico. No CHCB, mais enfermeiros admitiram já ter ativado a VVS (68,8%, 22 em 32), frequência mensal média de 1 caso por mês. A maioria dos inquiridos admitiu existência suficiente de antibióticos no SU de ambos os hospitais. Relativamente aos dados obtidos através dos processos clínicos, foram admitidos, no serviço de urgência do CHCB, 116 doentes com SAC, 18 (15,8%) no período de janeiro a novembro de 2010 (antes da implementação da VVS), e 98 (84,5%) após a VVS ser implementada, sendo destes ativada a VVS em 76 (77,6%). Observou-se, após implementação da VVS: maior número de avaliações da lactacidémia, e em menos de 1hora; mais doentes foram excluídos corretamente da VVS por não apresentarem hipotensão; aumento do nº de hemoculturas colhidas em <1 hora; redução do tempo médio de realização destas (3h17min para 1h53 min); melhores resultados hospitalares, com redução do número de mortes – de 55,6% (10 em 18) para 13,5% (13 em 96). Em todas as outras variáveis em estudo, não se verificou melhoria dos resultados após implementação da VVS. Conclusões: Verificou-se que apesar da não implementação da VVS no HSM, a maioria dos profissionais de saúde de ambos os hospitais demonstraram apresentar conhecimentos similares acerca do algoritmo da VVS. Verificaram-se falhas organizacionais na transmissão de conhecimentos acerca da identificação precoce de sépsis e instituição de tratamento adequado e atempado, em casos de sépsis grave/choque séptico. 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