Avaliação da força muscular em jovens jogadores de futebol e incidência de lesão muscular

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Renan Alvarenga Caetano
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10437/8367
Resumo: O objetivo do presente estudo foi avaliar a força muscular em jogadores de futebol de formação de um clube da cidade de Lisboa, através da avaliação isocinética e avaliação dos saltos, em função da idade, posição específica e incidência de lesão muscular. Foram avaliados 108 atletas, do sexo masculino, dos escalões Iniciados A (Sub-15), Juvenis B (Sub-16), Juvenis A (Sub-17), e Juniores (Sub-19). A avaliação das variáveis antropométricas foi realizada através da medição da massa corporal e da estatura, a partir das quais foram calculados o IMC dos atletas. A avaliação da força muscular foi realizada através do dinamômetro isocinético Biodex System 4 Pro™, onde foram analisados o Pico de Torque (PT) e o Ângulo do PT, nas velocidades 60° e 300°/s. Os testes de saltos foram realizados utilizando-se do aparelho Microgate OptoGait, e consistiu dos saltos Squat Jump (SJ), Countermovement jump (CMJ), Countermovement Jump Unipedal (CMJU), e Drop Jump (DJ). O registo das lesões foi feito baseado nos relatórios emitidos pelo clube. Os resultados das avaliações isocinéticas revelaram que os Defesas centrais apresentaram maior capacidade de produção de força quando comparados aos Médios e Médios ala, e que o grupo Sub 17 foi aquele que apresentou uma capacidade de produção de força estatististicamente superior. Os testes de saltos indicam que os Defesas laterais e os Avançados apresentaram capacidade de produção de força superior aos outros grupos, enquanto os Médios foram aqueles que apresentam uma menor capacidade de produção de força. Além disso, em termos de escalões, o grupo Sub 17 foi aquele capaz de produzir mais força quando comparado aos outros grupos. Por fim, verificamos que os atletas sofreram mais lesões não-traumáticas do que traumáticas, com frequencia maior nos treinos do que nos jogos.
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