Perfil em ácidos gordos da carne de lampreia marinha (Petromyzon marinus, L.) dos rios Minho e Mondego
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10174/7770 |
Resumo: | A carne de pescado deve corresponder às expectativas do consumidor no que se refere aos atributos de qualidade sanitária, organolética e nutritiva. Os lípidos são constituintes importantes dos alimentos na medida em que influenciam e determinam o aspeto sensorial do alimento, o sabor, o odor, a maciez, a suculência, a aparência e a sensação de saciedade após a refeição. Estes atributos estão especialmente relacionados com o perfil em ácidos gordos da carne e com a oxidação dos ácidos gordos insaturados, processo que produz uma vasta gama de compostos voláteis que contribuem para determinados odores. Em Portugal, a exploração da lampreia marinha constitui uma atividade com elevado interesse económico, gastronómico e cultural com especial destaque para as Confrarias da Lampreia. Os objetivos deste trabalho foram a caracterização do perfil em ácidos gordos dos lípidos neutros e polares do músculo de lampreia marinha e a determinação do índice de insaturação dos mesmos em animais capturados no início da época de migração reprodutora nas bacias do Minho e do Mondego. Os lípidos totais do músculo foram obtidos por Extração de Solvente Acelerada (ASE) e separados em fração neutra e polar. Após saponificação e metilação, os ésteres metílicos dos ácidos gordos foram analisados por CG. As lampreias do Rio Minho e do Rio Mondego não diferem significativamente no peso total, teor de lípidos totais e teor de lípidos neutros. Contudo, os perfis em ácidos gordos dos lípidos neutros e polares do músculo revelaram diferenças significativas. Diferenças significativas ao nível do índice de insaturação dos ácidos gordos na fração polar foram também detetadas, caracterizando-se as lampreias do Minho por um valor muito superior, o qual se encontra associado ao nível significativamente superior de ácidos gordos altamente insaturados que caracterizam o músculo dos animais desta bacia hidrográfica quando comparados com os animais do Mondego. |
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Perfil em ácidos gordos da carne de lampreia marinha (Petromyzon marinus, L.) dos rios Minho e Mondegolampreia-marinhaácidos gordosRio MinhoRio MondegoA carne de pescado deve corresponder às expectativas do consumidor no que se refere aos atributos de qualidade sanitária, organolética e nutritiva. Os lípidos são constituintes importantes dos alimentos na medida em que influenciam e determinam o aspeto sensorial do alimento, o sabor, o odor, a maciez, a suculência, a aparência e a sensação de saciedade após a refeição. Estes atributos estão especialmente relacionados com o perfil em ácidos gordos da carne e com a oxidação dos ácidos gordos insaturados, processo que produz uma vasta gama de compostos voláteis que contribuem para determinados odores. Em Portugal, a exploração da lampreia marinha constitui uma atividade com elevado interesse económico, gastronómico e cultural com especial destaque para as Confrarias da Lampreia. Os objetivos deste trabalho foram a caracterização do perfil em ácidos gordos dos lípidos neutros e polares do músculo de lampreia marinha e a determinação do índice de insaturação dos mesmos em animais capturados no início da época de migração reprodutora nas bacias do Minho e do Mondego. Os lípidos totais do músculo foram obtidos por Extração de Solvente Acelerada (ASE) e separados em fração neutra e polar. Após saponificação e metilação, os ésteres metílicos dos ácidos gordos foram analisados por CG. As lampreias do Rio Minho e do Rio Mondego não diferem significativamente no peso total, teor de lípidos totais e teor de lípidos neutros. Contudo, os perfis em ácidos gordos dos lípidos neutros e polares do músculo revelaram diferenças significativas. Diferenças significativas ao nível do índice de insaturação dos ácidos gordos na fração polar foram também detetadas, caracterizando-se as lampreias do Minho por um valor muito superior, o qual se encontra associado ao nível significativamente superior de ácidos gordos altamente insaturados que caracterizam o músculo dos animais desta bacia hidrográfica quando comparados com os animais do Mondego.Instituto Politécnico de Bragança2013-01-28T09:57:47Z2013-01-282012-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttp://hdl.handle.net/10174/7770http://hdl.handle.net/10174/7770porLança, M.J., A.M. Machado & P.R. Almeida (2012). Perfil em ácidos gordos da carne de lampreia-marinha (Petromyzon marinus L.) dos rios Minho e Mondego. 11º Encontro de Química dos Alimentos, Instituto Politécnico de Bragança, Centro de Investigação de Montanha, 16-19 de Setembro, Bragança, Portugal.978-972-745-141-8mjlanca@uevora.ptndpmra@uevora.pt220Lança, M.J.Machado, A.M.Almeida, Pedro R.info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-01-03T18:48:25Zoai:dspace.uevora.pt:10174/7770Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T01:02:17.458713Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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