Arte “Esquemática” de ar livre na bacia do Ave (Portugal, NO Ibérico): espacialidade, contexto, iconografia e cronologia
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1822/45440 |
Resumo: | A primeira compilação de arte rupestre de ar livre realizada para a bacia do Ave, no NO de Portugal, permitiu inventariar um certo número de gravuras que se inserem genericamente na denominada arte de tradição esquemática. O trabalho realizado, a diferentes escalas de análise, possibilitou dar especial atenção à localização espacial e ao contexto físico de implantação deste tipo de manifestações rupestres; a estudos sobre a morfologia dos afloramentos gravados; à sua iconografia e a eventuais fases de gravação. Foi colocada a hipótese da existência de duas fases distintas dentro deste tipo de gravuras. Uma primeira, com motivos abstratos, foi considerada Neolítica e a segunda, com antropomorfos com toucados e portadores de mãos grandes, do Calcolítico, perdurando pela Idade do Bronze. Verificou-se, ainda, a frequência destes lugares na longa diacronia através de adições de podomorfos e paletas, genericamente considerados do 1º milénio a.C. Os responsáveis pela arte esquemática foram consideradas grupos portadores de uma cosmogonia animista. |
id |
RCAP_d424b8b0e90c9ccc8ff1bf75ee262bc3 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorium.sdum.uminho.pt:1822/45440 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Arte “Esquemática” de ar livre na bacia do Ave (Portugal, NO Ibérico): espacialidade, contexto, iconografia e cronologiaNO de PortugalArte de tradição esquemáticaPré-história RecenteNeolítico-CalcolíticoAnimismoNW of Portugal“Schematic” ArtLater PrehistoryNeolithic-ChalcolithicAnimismHumanidades::História e ArqueologiaA primeira compilação de arte rupestre de ar livre realizada para a bacia do Ave, no NO de Portugal, permitiu inventariar um certo número de gravuras que se inserem genericamente na denominada arte de tradição esquemática. O trabalho realizado, a diferentes escalas de análise, possibilitou dar especial atenção à localização espacial e ao contexto físico de implantação deste tipo de manifestações rupestres; a estudos sobre a morfologia dos afloramentos gravados; à sua iconografia e a eventuais fases de gravação. Foi colocada a hipótese da existência de duas fases distintas dentro deste tipo de gravuras. Uma primeira, com motivos abstratos, foi considerada Neolítica e a segunda, com antropomorfos com toucados e portadores de mãos grandes, do Calcolítico, perdurando pela Idade do Bronze. Verificou-se, ainda, a frequência destes lugares na longa diacronia através de adições de podomorfos e paletas, genericamente considerados do 1º milénio a.C. Os responsáveis pela arte esquemática foram consideradas grupos portadores de uma cosmogonia animista.Open air “schematic” art in the Ave basin (Portugal, NW Iberia): spatiality, context, iconography and chronology The first corpus of rock art corpus created for the basin of the river Ave (NW Portugal) has allowed to identify some “Schematic” rock art places that were synthesize and discuss in this paper. The data were studied through different perspectives: spatial and physical contexts; morphology of the engraved outcrops and its iconography. Results allowed to put the hypothesis of two distinct chronological phases. The first one, with abstract motives, was considered to date from the Neolithic. The second phase, characterized by different types of anthropomorphic (with headdresses and large hands), was inserted from the Chalcolithic, enduring throughout the Bronze Age. Many of these places have been active in the long term. This has been materialized by adding or overlapping new motives such as footprints and palettes, which usually date back to the first millennium B.C. Those responsible for the schematic art were considered to have an animist cosmogony.info:eu-repo/semantics/publishedVersionAssociação Portuguesa para o Estudo do Quaternário (APEQ)Universidade do MinhoBettencourt, Ana M. S.Cardoso, Daniela20152015-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/1822/45440por2182-8660info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-21T12:13:08Zoai:repositorium.sdum.uminho.pt:1822/45440Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T19:05:10.475569Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Arte “Esquemática” de ar livre na bacia do Ave (Portugal, NO Ibérico): espacialidade, contexto, iconografia e cronologia |
title |
Arte “Esquemática” de ar livre na bacia do Ave (Portugal, NO Ibérico): espacialidade, contexto, iconografia e cronologia |
spellingShingle |
Arte “Esquemática” de ar livre na bacia do Ave (Portugal, NO Ibérico): espacialidade, contexto, iconografia e cronologia Bettencourt, Ana M. S. NO de Portugal Arte de tradição esquemática Pré-história Recente Neolítico-Calcolítico Animismo NW of Portugal “Schematic” Art Later Prehistory Neolithic-Chalcolithic Animism Humanidades::História e Arqueologia |
title_short |
Arte “Esquemática” de ar livre na bacia do Ave (Portugal, NO Ibérico): espacialidade, contexto, iconografia e cronologia |
title_full |
Arte “Esquemática” de ar livre na bacia do Ave (Portugal, NO Ibérico): espacialidade, contexto, iconografia e cronologia |
title_fullStr |
Arte “Esquemática” de ar livre na bacia do Ave (Portugal, NO Ibérico): espacialidade, contexto, iconografia e cronologia |
title_full_unstemmed |
Arte “Esquemática” de ar livre na bacia do Ave (Portugal, NO Ibérico): espacialidade, contexto, iconografia e cronologia |
title_sort |
Arte “Esquemática” de ar livre na bacia do Ave (Portugal, NO Ibérico): espacialidade, contexto, iconografia e cronologia |
author |
Bettencourt, Ana M. S. |
author_facet |
Bettencourt, Ana M. S. Cardoso, Daniela |
author_role |
author |
author2 |
Cardoso, Daniela |
author2_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Universidade do Minho |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Bettencourt, Ana M. S. Cardoso, Daniela |
dc.subject.por.fl_str_mv |
NO de Portugal Arte de tradição esquemática Pré-história Recente Neolítico-Calcolítico Animismo NW of Portugal “Schematic” Art Later Prehistory Neolithic-Chalcolithic Animism Humanidades::História e Arqueologia |
topic |
NO de Portugal Arte de tradição esquemática Pré-história Recente Neolítico-Calcolítico Animismo NW of Portugal “Schematic” Art Later Prehistory Neolithic-Chalcolithic Animism Humanidades::História e Arqueologia |
description |
A primeira compilação de arte rupestre de ar livre realizada para a bacia do Ave, no NO de Portugal, permitiu inventariar um certo número de gravuras que se inserem genericamente na denominada arte de tradição esquemática. O trabalho realizado, a diferentes escalas de análise, possibilitou dar especial atenção à localização espacial e ao contexto físico de implantação deste tipo de manifestações rupestres; a estudos sobre a morfologia dos afloramentos gravados; à sua iconografia e a eventuais fases de gravação. Foi colocada a hipótese da existência de duas fases distintas dentro deste tipo de gravuras. Uma primeira, com motivos abstratos, foi considerada Neolítica e a segunda, com antropomorfos com toucados e portadores de mãos grandes, do Calcolítico, perdurando pela Idade do Bronze. Verificou-se, ainda, a frequência destes lugares na longa diacronia através de adições de podomorfos e paletas, genericamente considerados do 1º milénio a.C. Os responsáveis pela arte esquemática foram consideradas grupos portadores de uma cosmogonia animista. |
publishDate |
2015 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2015 2015-01-01T00:00:00Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/1822/45440 |
url |
http://hdl.handle.net/1822/45440 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
2182-8660 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Associação Portuguesa para o Estudo do Quaternário (APEQ) |
publisher.none.fl_str_mv |
Associação Portuguesa para o Estudo do Quaternário (APEQ) |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799132462929936384 |