Inflação Portuguesa: pelos custos ou monetária?
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2003 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10174/8405 |
Resumo: | O estudo das causas da inflação portuguesa no período 1954-95 com base em dados anuais, através da abordagem de Johansen permite-nos concluir que a variação da inflação portuguesa é essencialmente determinada pela variação da inflação externa e pela variação da taxa de câmbio efectiva do Escudo. Em termos de longo prazo obtivemos uma relação entre taxa de inflação e taxa de crescimento dos custos unitários de trabalho quase unitária, mas a resposta da variação da inflação ao erro de equilíbrio entre taxa de inflação e variação dos custos unitários de trabalho é lenta e quase insignificante ao passo que a resposta dos custos unitários de trabalho a esse desequilíbrio é rápida e significativa. A variação do stock nominal de moeda corrigido pela taxa de crescimento real do PIB não se apresenta como variável significativa na relação de curto prazo como determinante da variação da inflação, o que nos leva a concluir que temos inflação determinada essencialmente pelos custos neste período da economia portuguesa. Os custos fortemente significativos na relação de curto prazo são a inflação dos produtos importados (traduzidos quer pela inflação externa, quer pela variação da taxa de câmbio efectiva). |
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O estudo das causas da inflação portuguesa no período 1954-95 com base em dados anuais, através da abordagem de Johansen permite-nos concluir que a variação da inflação portuguesa é essencialmente determinada pela variação da inflação externa e pela variação da taxa de câmbio efectiva do Escudo. Em termos de longo prazo obtivemos uma relação entre taxa de inflação e taxa de crescimento dos custos unitários de trabalho quase unitária, mas a resposta da variação da inflação ao erro de equilíbrio entre taxa de inflação e variação dos custos unitários de trabalho é lenta e quase insignificante ao passo que a resposta dos custos unitários de trabalho a esse desequilíbrio é rápida e significativa. A variação do stock nominal de moeda corrigido pela taxa de crescimento real do PIB não se apresenta como variável significativa na relação de curto prazo como determinante da variação da inflação, o que nos leva a concluir que temos inflação determinada essencialmente pelos custos neste período da economia portuguesa. Os custos fortemente significativos na relação de curto prazo são a inflação dos produtos importados (traduzidos quer pela inflação externa, quer pela variação da taxa de câmbio efectiva). |
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