O impacto da regulação emocional no bem-estar dos trabalhadores portugueses: o papel moderador dos traços de personalidade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rodrigues, Fátima Maria Nunes
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10316/27681
Resumo: Dissertação de mestrado em Psicologia das Organizações e do Trabalho, apresentada à Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra
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spelling O impacto da regulação emocional no bem-estar dos trabalhadores portugueses: o papel moderador dos traços de personalidadeRegulação emocionalBem-estarExtroversãoNeuroticismoDissertação de mestrado em Psicologia das Organizações e do Trabalho, apresentada à Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de CoimbraHoje em dia as emoções constituem um aspecto fundamental de estudo e investigação, uma vez que é reconhecido que estas não só condicionam o nosso comportamento, como marcam e determinam a nossa interacção com os outros, nos múltiplos domínios da nossa vida, designadamente o do traba-lho. A presença de emoções em qualquer situação ou contexto implica a sua adequação aos mesmos, tornando-se fundamental compreender que factores interferem com essa regulação emocional e quais os possíveis efeitos ou consequências que estão associados a essa mesma regulação. Em parceria com a equipa de investigação sobre Emoções, Sentimentos e Afectos em Contexto de Trabalho, da Universidade Federal da Bahia (UFBA), no Brasil, conduzimos o presente estudo com o objectivo de testar a relação entre a regulação das emoções e o bem-estar, analisando o papel moderador que os traços de personalidade, nomeadamente a extroversão e o neuroticismo, po-dem ter nessa relação, numa amostra de 310 trabalhadores portugueses. Para o efeito, recorremos à escala Emotion Regulation Profile – Revised (ERP-R) de Nelis, Quoidbach, Hansenne e Mikolajczak (2011), adaptada numa versão reduzida de Gondim et al. (in press), bem como à Escala de Bem-Estar Sub-jectivo (EBES), desenvolvida por Albuquerque e Tróccoli (2004), e ao Big Five Inventory (BFI), inicialmente desenvolvido por John, Donahue e Kentle (1991), que avaliam, respectivamente, as estratégias de regulação emocional, as percepções de bem-estar e os traços de personalidade (especificamente o neuroticismo e a extroversão). Os resultados obtidos permitem-nos concluir que o neuroticismo, em específico, tem um papel preponderante na relação entre a regulação emocional e o bem-estar, já que observámos que níveis médios e elevados de neuroticismo potenciam a associação entre o recurso a estratégias de regulação emocional de down-regulation e a dimensão afecto negativo do bem-estar. Este e outros resultados são alvo de análise e discus-são no âmbito das suas implicações e contributos para o estudo da regulação emocional.Nowadays emotions are a fundamental aspect of study and research, since it is recognized that these not only affect our behavior, but also deter-mine our interaction with other in the multiple domains of our live, including work. These emotions are required to be suitable to the situation where they occur. Thus, it is essential to understand more clearly how we manage and regulate our own emotions, as well as the effects that are associated with this regulation process. In partnership with the research team on Emotions, Fee-lings and Affection at work of the Federal University of Bahia (UFBa), in Brazil, we conducted this study in order to test the relationship between emotional regulation and well-being, analyzing the moderating role that personality traits such as extraversion and neuroticismo might have in this relationship, in a sample of 310 portuguese workers. To this end, we used the scale Emotion Regulation Profile - Revised (ERP-R) developed by Nelis, Quoidbach, Hansenne and Mikolajczak (2011), adapted into a reduced ver-sion by Gondim et al. (in press), and the Subjective Well-Being Scale (EBES), developed by Tróccoli and Albuquerque (2004), and the Big Five Inventory (BFI), initially developed by John, Donahue and Kentle (1991). These instruments evaluate, respectively, the strategies of emotion regulati-on, perceptions of well-being and personality traits (specifically neuroticism and extraversion). The results allow us to conclude that neuroticism, in par-ticular, has a major role in the relationship between emotion regulation and well-being, since we observed that medium and high levels of neuroticism enhance the association between emotional regulation strategies of down-regulation and the negative affect dimension of well-being. This and other results have been analyzed and discussed in the context of its implications and contributions to the study of emotional regulation.2014-09-29info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/27681http://hdl.handle.net/10316/27681TID:201446820porRodrigues, Fátima Maria Nunesinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-01-20T17:48:49Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/27681Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:49:29.252260Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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