Estudo da reprodutibilidade da frequência cardíaca e perceção subjetiva do esforço no Power Jump

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Macêdo, Idamélia Oliota Ribeiro de
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10348/6352
Resumo: A procura pela prática de exercícios físicos em academias tem crescido a cada dia em busca da estética e saúde. Os programas em academia de ginástica têm oferecido diferentes metodologias inovadoras como forma de estratégia na motivação e adesão dos seus praticantes. O objetivo deste estudo foi Investigar a reprodutibilidade da frequência cardíaca (FC) e perceção subjetiva de esforço (PSE) durante três aulas idênticas de Power Jump. Participaram 10 mulheres voluntárias com 32 ± 6,9 de idade, massa corporal de 66,8 ± 9,4, índice de massa corporal de 24,6 ±2,3, % de gordura de 29,1 ± 2,8 e 164,3 ± 5,5 de estatura, fisicamente ativas, praticantes de Power Jump com mais de seis meses de prática. As voluntárias foram submetidas a três sessões idênticas de aula de Power Jump. Foram monitoradas pelo cardiofrequêncímetro e a PSE pela escala de OMNI-BS. Para as comparações da FC e da PSE foi realizada Anova de medidas repetidas. O eta quadrado e o d de Cohen foram usados como quantificadores do tamanho dos efeitos. Na resposta da FC os valores médios foram: 168,0 ± 12,2 bpm, 163,5 ± 14,2 bpm e 166,4 ± 13,9 bpm e para a PSE os valores médios foram: 4,4 ± 2,1; 4,7 ± 2,0 e 4,5 ± 2,2 nas aulas de PJ1, PJ2 e PJ3, respetivamente. O efeito momento mostrou que não houve diferença entre aulas. Houve efeito significativo do momento da FC com os valores do η2 = 0,588, 0,567 e 0,711 nas aulas de Power Jump 1, Power Jump 2 e Power Jump 3, respectivamente. O efeito momento da PSE calculado pelo teste d Cohen (d) foram: 0,776, 0,757 e 0,740 confirmando que não houve diferenças entre aulas PJ1, PJ2 e PJ3, respectivamente. Foi encontrado correlação positiva e significativa entre a FC e PSE em cada aula, Power Jump 1 (r = 0,536, p<0,001), Power Jump 2 (r = 0,359, p<0,001) e Power Jump 3 (r = 0,351, p<0,001). Conclui-se que os valores da FC e PSE na metodologia das três aulas de Power Jump apresentaram similaridade. Este estudo demonstra que a reprodutibilidade dos dois indicadores fisiológicos permitem a utilização de qualquer um deles nas metodologias das aulas de Power Jump contribuindo na melhora e manutenção da aptidão cardiorrespiratória.
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