Salinas interiores em Portugal : o caso das marinhas de Rio Maior

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Calado, Carlos
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Brandão, José Manuel Moraes Vale
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.9/926
Resumo: Nas orlas sedimentares mesozóicas de Portugal há ocorrências de águas cloretadas sódicas com salinidades elevadas, por vezes muito superiores à da água do Atlântico. Na Orla Algarvia ocorrem alguns casos, mas são mais frequentes na Orla Ocidental, sobretudo entre Leiria e Torres Vedras. No caso das que ocorrem na Orla Ocidental, aparecem associadas a afloramentos da Formação de Dagorda, do Jurássico inferior, unidade evaporítica que marca o começo da transgressão marinha relacionada com a abertura do Atlântico. Estes afloramentos são controlados por falhas com actividade no Quaternário. Algumas destas águas da Orla Ocidental deram origem a centros de produção de sal comum (salinas ou marinhas), mas hoje só há um caso em Fonte da Bica, arredores de Rio Maior, a cerca de oitenta quilómetros a norte de Lisboa. O local, incluído no Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, fica a três dezenas de quilómetros do Atlântico. Em 1997 foi classificado como "Imóvel de Interesse Público". Dada a importância patrimonial do conjunto, que envolve uma dimensão natural, geológica e outra industrial e social, materializada na milenar exploração do sal, defende-se a instalação de um "Centro de Interpertação" que potencie a apetência pelo Lugar enquanto destino de turismo cultural.
id RCAP_d634e8f159a2a6379f8dee553f305e4a
oai_identifier_str oai:repositorio.lneg.pt:10400.9/926
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Salinas interiores em Portugal : o caso das marinhas de Rio MaiorPatrimónio naturalPatrimónio geológicoPatrimónio industrialSalinasSalinas de Rio Maior (Portugal)Nas orlas sedimentares mesozóicas de Portugal há ocorrências de águas cloretadas sódicas com salinidades elevadas, por vezes muito superiores à da água do Atlântico. Na Orla Algarvia ocorrem alguns casos, mas são mais frequentes na Orla Ocidental, sobretudo entre Leiria e Torres Vedras. No caso das que ocorrem na Orla Ocidental, aparecem associadas a afloramentos da Formação de Dagorda, do Jurássico inferior, unidade evaporítica que marca o começo da transgressão marinha relacionada com a abertura do Atlântico. Estes afloramentos são controlados por falhas com actividade no Quaternário. Algumas destas águas da Orla Ocidental deram origem a centros de produção de sal comum (salinas ou marinhas), mas hoje só há um caso em Fonte da Bica, arredores de Rio Maior, a cerca de oitenta quilómetros a norte de Lisboa. O local, incluído no Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, fica a três dezenas de quilómetros do Atlântico. Em 1997 foi classificado como "Imóvel de Interesse Público". Dada a importância patrimonial do conjunto, que envolve uma dimensão natural, geológica e outra industrial e social, materializada na milenar exploração do sal, defende-se a instalação de um "Centro de Interpertação" que potencie a apetência pelo Lugar enquanto destino de turismo cultural.Repositório do LNEGCalado, CarlosBrandão, José Manuel Moraes Vale2010-09-27T14:43:13Z2009-01-01T00:00:00Z2009-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.9/926porCalado, Carlos; Brandão, José Manuel - Salinas interiores em Portugal : o caso das marinhas de Rio Maior. In: Geonovas, nº 22 (2009), p. 45-540870-7375info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-06T12:25:15Zoai:repositorio.lneg.pt:10400.9/926Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:33:45.920757Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Salinas interiores em Portugal : o caso das marinhas de Rio Maior
title Salinas interiores em Portugal : o caso das marinhas de Rio Maior
spellingShingle Salinas interiores em Portugal : o caso das marinhas de Rio Maior
Calado, Carlos
Património natural
Património geológico
Património industrial
Salinas
Salinas de Rio Maior (Portugal)
title_short Salinas interiores em Portugal : o caso das marinhas de Rio Maior
title_full Salinas interiores em Portugal : o caso das marinhas de Rio Maior
title_fullStr Salinas interiores em Portugal : o caso das marinhas de Rio Maior
title_full_unstemmed Salinas interiores em Portugal : o caso das marinhas de Rio Maior
title_sort Salinas interiores em Portugal : o caso das marinhas de Rio Maior
author Calado, Carlos
author_facet Calado, Carlos
Brandão, José Manuel Moraes Vale
author_role author
author2 Brandão, José Manuel Moraes Vale
author2_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Repositório do LNEG
dc.contributor.author.fl_str_mv Calado, Carlos
Brandão, José Manuel Moraes Vale
dc.subject.por.fl_str_mv Património natural
Património geológico
Património industrial
Salinas
Salinas de Rio Maior (Portugal)
topic Património natural
Património geológico
Património industrial
Salinas
Salinas de Rio Maior (Portugal)
description Nas orlas sedimentares mesozóicas de Portugal há ocorrências de águas cloretadas sódicas com salinidades elevadas, por vezes muito superiores à da água do Atlântico. Na Orla Algarvia ocorrem alguns casos, mas são mais frequentes na Orla Ocidental, sobretudo entre Leiria e Torres Vedras. No caso das que ocorrem na Orla Ocidental, aparecem associadas a afloramentos da Formação de Dagorda, do Jurássico inferior, unidade evaporítica que marca o começo da transgressão marinha relacionada com a abertura do Atlântico. Estes afloramentos são controlados por falhas com actividade no Quaternário. Algumas destas águas da Orla Ocidental deram origem a centros de produção de sal comum (salinas ou marinhas), mas hoje só há um caso em Fonte da Bica, arredores de Rio Maior, a cerca de oitenta quilómetros a norte de Lisboa. O local, incluído no Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, fica a três dezenas de quilómetros do Atlântico. Em 1997 foi classificado como "Imóvel de Interesse Público". Dada a importância patrimonial do conjunto, que envolve uma dimensão natural, geológica e outra industrial e social, materializada na milenar exploração do sal, defende-se a instalação de um "Centro de Interpertação" que potencie a apetência pelo Lugar enquanto destino de turismo cultural.
publishDate 2009
dc.date.none.fl_str_mv 2009-01-01T00:00:00Z
2009-01-01T00:00:00Z
2010-09-27T14:43:13Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10400.9/926
url http://hdl.handle.net/10400.9/926
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv Calado, Carlos; Brandão, José Manuel - Salinas interiores em Portugal : o caso das marinhas de Rio Maior. In: Geonovas, nº 22 (2009), p. 45-54
0870-7375
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799130200679645184