Perspetivas dos profissionais de saúde portugueses em relação aos medicamentos potencialmente inadequados: do conhecimento à prática
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/52136 |
Resumo: | Trabalho Final de Mestrado Integrado, Ciências Farmacêuticas, 2020, Universidade de Lisboa, Faculdade de Farmácia. |
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Perspetivas dos profissionais de saúde portugueses em relação aos medicamentos potencialmente inadequados: do conhecimento à práticaIdosoMedicamentoInadequadoConhecimentoMestrado Integrado - 2020Ciências da SaúdeTrabalho Final de Mestrado Integrado, Ciências Farmacêuticas, 2020, Universidade de Lisboa, Faculdade de Farmácia.No final de 2018, população idosa correspondia a 21,7% da população residente em Portugal, sendo esta a faixa etária que recorre mais aos serviços e saúde e, consequentemente que consome mais medicamentos. Nos anos 90 começou a surgir a definição de medicação potencialmente inadequado, ou seja, medicamentos em que a relação beneficio-risco é desfavorável por existirem alternativas terapêuticas, surgindo então várias listas, pelo que este estudo pretende avaliar o conhecimento real e percecionado de médicos, farmacêuticos e enfermeiros acerca do tema assim como os obstáculos à sua aplicabilidade na prática diária. A recolha dos dados foi realizada através de um questionário online divulgado através de e-mail e redes sociais como Facebook, Linkedin e Twitter. Foi ainda solicitado a todos os profissionais para divulgarem o questionário junto de outros profissionais (amostra bola de neve). Em relação ao conhecimento percecionado, a maior parte dos médicos e farmacêuticos considera ter um conhecimento elevado, enquanto os enfermeiros classificam esse conhecimento como intermédio. Ainda assim, em média, os profissionais usam plataformas de apoio apenas em 20% a 40% das situações, sendo o Medscape a mais utilizada. No que concerne ao conhecimento real, o melhor score médio foi obtido pelos enfermeiros (5,58±2,15), seguidos dos farmacêuticos (5,16±3,23) e enfermeiros (2,76±2,49), apesar dos médicos serem os únicos em que a maioria (52%) teve uma classificação intermédia, enquanto a maioria dos restantes têm uma classificação baixa. Em relação à experiência profissional, os profissionais com 15 a 20 anos de experiência destacaram-se com score médio de 5,70±4,69 sendo ainda um conhecimento considerado baixo. O valor mais baixo foi obtido pelos profissionais com 11 a 15 anos de experiência. Os obstáculos apresentados aos quais os profissionais deram maior ênfase foram a falta de tempo e a falta de formação acerca de MPI e maior parte dos profissionais, tendo uma amostra de 10 doentes, admite rever a terapêutica em menos de 2 doentes.By the end of 2018, 21,7% of the population living in Portugal was above 65 years old, being this elderly the ones who use more often health services and, therefore, consume more medication. In the 90’s emerged the definition of potentially inadequate medication, drugs where the risk-benefit ratio is unfavorable because there are other therapeutic options, with the creation of several lists about the theme. This research pretends to evaluate the real and perceived knowledge of physicians, pharmacists and nurses as the obstacles to that daily application of knowledge about potentially inappropriate medication. Data collection was made through an online survey broadcast by e-mail and social network as Facebook, Linkedin and Twitter. It was also asked to health professionals to spread the survey to other health professionals (snowball sampling). About the perceived knowledge, most of physicians and pharmacists consider having a high knowledge, but nurses just perceived an intermediate one. Even so, on average health professionals use support plataforms just in 20% a 40% of the occasions, with Medscape being the most used one. About real knowledge, best score was reached by nurses (5,58±2,15), followed by pharmacists (5,16±3,23) and nurses (2,76±2,49), even so physicians were the only group were the majority of health professionals (52%) had an intermediate classification, while in the other groups the majority of professionals inquired had a low classificação. When compared to work experience, professionals with 15 to 20 years of experience stood out with an average score of 5,70±4,69. The smallest value was obtained by the health professionals with 11 to 15 year of experience. The obstacles to which the health professionals gave more emphasis were the lack of time and lack of formation about potentially inappropriate medication and most of healthcare professionals, given a sample of 10 patients, admits only make medication review in 2 patients.Silva, Filipa da Palma Carlos Alves da Costa Azevedo eAguiar, João PedroRepositório da Universidade de LisboaSantos, Marta Sofia Ribeiro Franco2022-04-01T15:54:49Z2020-04-282020-03-122020-04-28T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/52136TID:202680290porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T16:57:13Zoai:repositorio.ul.pt:10451/52136Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:03:16.889347Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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