Comunicação como instrumento facilitador no processo de cuidar em cuidados paliativos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.11/6028 |
Resumo: | Relatório de Estágio apresentado ao Instituto Politécnico de Castelo Branco para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Cuidados paliativos, realizada sob a orientação científica do Mestre Cátia Marina Dias Ferreira, convidada da Escola Superior Dr. Lopes Dias, do Instituto Politécnico de Castelo Branco. |
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Comunicação como instrumento facilitador no processo de cuidar em cuidados paliativosComunicaçãoControlo de sintomasCuidados paliativosEnfermagemCommunicationSymptom controlPalliative careNursingDomínio/Área Científica::Ciências Médicas::Ciências da SaúdeRelatório de Estágio apresentado ao Instituto Politécnico de Castelo Branco para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Cuidados paliativos, realizada sob a orientação científica do Mestre Cátia Marina Dias Ferreira, convidada da Escola Superior Dr. Lopes Dias, do Instituto Politécnico de Castelo Branco.No contexto da saúde, a comunicação é importante e imprescindível para a eficácia e eficiência no controlo de sintomas. Acompanhar o doente no processo de fim de vida, implica ter uma visão holística como garantia de uma assistência integral à pessoa. O Ser Humano está sempre a comunicar e é através do encontro comunicativo com o outro que descobrimos quem somos, compreendemo-nos, crescemos em humanidade e tornamos -nos em fatores de transformação da realidade em que vivemos. Assim, comunicar é um desafio e exige o desenvolvimento de técnicas, para aquisição de competências capazes de responder às situações complexas. Integrado no Mestrado de Cuidados Paliativos da Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias do Instituto Politécnico de Castelo Branco o percurso descrito neste relatório, ao longo da nossa prática clínica, descreve e traduz de uma forma sintetizada as atividades desenvolvidas, competências adquiridas e consequentes reflexões críticas. Neste sentido, realizamos a nossa prática clínica numa Equipa Intra Hospitalar de Suporte em Cuidados Paliativos (150h) e no Internamento do Serviço de Cuidados Paliativos (150h) vivenciando experiências e situações diferentes. Também com o objetivo de desenvolver habilidades e competências especializadas na área dos Cuidados Paliativos (CP) nomeadamente, na interação enfermeiro/doente/família privilegiando a Comunicação - como instrumento facilitador no processo de adaptação às perdas sucessivas e a morte em CP, tornando-se assim, um dos pilares terapêuticos mais poderosos e eficazes que possuímos. Desenvolvemos também, outras atividades de atualização de conhecimentos com a participação nas II Jornadas de Investigação da Associação Portuguesa de CP em março de 2017. Pudemos, ao longo deste percurso, constatar e assimilar que a investigação e a filosofia nas áreas centrais de atuação, definidas pelos CP (Controlo de sintomas, Comunicação, Apoio a família e Trabalho em equipa) são o suporte de equipas de profissionais que, apesar de desempenharem um trabalho complexo e constante, fazem a diferença no cuidar do Ser Humano. O processo de morte e o morrer, são situações naturais e toda a gente sabe que vai acontecer mas, quando a pessoa se encontra doente em fim de vida refere, muitas vezes, que não tem medo de morrer mas sim de sofrer. Esse medo é dirigido ao sofrimento, á perda de autonomia e respeito pela sua dignidade humana. Os CP são a área especializada de atuação e como profissional de Enfermagem podemos ter perspetivas de um cuidar ativo, personalizado, humanizado e realista numa fase da vida que consideramos muito nobre. Em síntese, comunicar cuidando vs cuidar comunicando implica, além do necessário conhecimento e preparação, uma dinâmica construtiva das práticas no seio dos profissionais que cuidam de doentes, ajudando-os numa reflexão crítica permanente para que, as competências adquiridas possibilitem uma intervenção eficaz, potencializando as estratégias de adaptação. Devem também partilhar com os outros profissionais de saúde, qual a importância da identidade de cada doente que é, o que define a Pessoa Humana.ABSTRACT: In health context, communication is important and essential for the effectiveness and efficiency in symptom control. To accompany the life's ending process patient one must have a holistic approach as a guarantee of a person’s full assistance. Human Beings are always communicating and it is through the communicative encounter with others that we find out who we are, we understand ourselves, we grow in humanity and we become agents of our reality´s transformation. Communication is a challenge and requires the development of techniques towards the acquisition of skills capable of responding to complex situations. Integrated into of Palliative Care master’s degree at the Superior School of Health Dr. Lee Davis of the Instituto Politécnico de Castelo Branco this report describes and translates, in a synthetic way, the activities, acquired skills and critical reflections throughout our clinical practice. We performed a clinical internship in an Intra Hospital Support Team in Palliative Care (150h) and in the Internment of the Palliative Care Service (150h), with different experiences and situations, aiming to develop specialized skills and competences in the area of Palliative Care (PC), specifically in the nurse / patient / family interaction, privileging Communication - as a facilitator in the adaptation process of successive losses and death in PC, becoming thus, one of the most powerful and effective therapeutic pillars we have. We have also developed other activities to update knowledge, such as participating in the 2nd APCP Research Conference in March 2017. Throughout this path, we have verified and assimilated that research and philosophy in the central areas of activity defined by the PC (Communication, Family Support and Teamwork) are the backing of professionals’ teams, who, despite performing a complex and constant work, make a difference in caring for the Human Being. The process of death and dying are natural situations and everyone knows that it will happen. When a person is sick, at the end of his life, the fear of suffering, instead of dying, is often mentioned. This fear focus is in the suffering, the loss of autonomy and respect for human dignity. PCs are a specialized area of practice, and, as nursing professionals, we can have standpoints of an active, personalized, humanized and realistic care in very noble life´s stage. In summary, communicating caring vs. caring communicating implies, adding to the necessary knowledge and grounding, a constructive practice dynamics´ amongst the professionals who care for patients, helping them perform an enduring critical reflection, so that the acquired skills enable an effective intervention, increasing adaptation strategies. The professionals should also share with other health professionals the importance of each patient's identity, the definition of the Human Person.Ferreira, Cátia Marina DiasRepositório Científico do Instituto Politécnico de Castelo BrancoMagano, Conceição Oliveira2018-02-28T15:59:27Z20182018-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.11/6028TID:201866587porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-01-16T11:45:33Zoai:repositorio.ipcb.pt:10400.11/6028Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:36:44.432696Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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