Dinâmicas de classe média e rebelião social
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10316/44004 https://doi.org/10.5212/Emancipacao.v.14i1.0010 |
Resumo: | O presente texto surge na sequência de um conjunto de estudos que tenho vindo a desenvolver em torno da questão da “classe média” e sua possível relação com as recentes vagas de movimentos sociais e manifestações, quer na Europa do Sul quer no Brasil, em especial no ano de 2013. As demarcações sociais e de classe possuem, sem dúvida, poderosos fundamentos socioeconómicos e disso procurarei dar conta neste texto. As lógicas e divisões classistas operam em larga medida através de mecanismos de poder simbólico que incidem no sub-consciente (coletivo e individual) e talvez isso ajude a explicar por quê a “classe-para-si” é mais uma narrativa do que uma realidade substantiva. Mas para a reflexão aqui em causa interessa, antes do mais, questionarmo-nos acerca do modo como os recursos económicos e educacionais, por exemplo, são incorporados por pessoas concretas ao longo das suas trajetórias de vida e como se estruturam diferenças, segmentações e conflitos entre conjuntos sociais aparentemente próximos no volume de “riqueza” que possuem? Qual a relação entre o enquadramento objetivo numa dada condição ou estatuto social e a sua identificação individual, corporativa, coletiva ou geracional? Que significado podemos atribuir hoje ao papel da classe média, num momento em que muitos reconhecem a sua fragilidade e declínio, como acontece nos países do sul da Europa? |
id |
RCAP_d723fc10daf9aedf9a5bee74719bdd97 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:estudogeral.uc.pt:10316/44004 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Dinâmicas de classe média e rebelião socialO presente texto surge na sequência de um conjunto de estudos que tenho vindo a desenvolver em torno da questão da “classe média” e sua possível relação com as recentes vagas de movimentos sociais e manifestações, quer na Europa do Sul quer no Brasil, em especial no ano de 2013. As demarcações sociais e de classe possuem, sem dúvida, poderosos fundamentos socioeconómicos e disso procurarei dar conta neste texto. As lógicas e divisões classistas operam em larga medida através de mecanismos de poder simbólico que incidem no sub-consciente (coletivo e individual) e talvez isso ajude a explicar por quê a “classe-para-si” é mais uma narrativa do que uma realidade substantiva. Mas para a reflexão aqui em causa interessa, antes do mais, questionarmo-nos acerca do modo como os recursos económicos e educacionais, por exemplo, são incorporados por pessoas concretas ao longo das suas trajetórias de vida e como se estruturam diferenças, segmentações e conflitos entre conjuntos sociais aparentemente próximos no volume de “riqueza” que possuem? Qual a relação entre o enquadramento objetivo numa dada condição ou estatuto social e a sua identificação individual, corporativa, coletiva ou geracional? Que significado podemos atribuir hoje ao papel da classe média, num momento em que muitos reconhecem a sua fragilidade e declínio, como acontece nos países do sul da Europa?UEPG2014info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttp://hdl.handle.net/10316/44004http://hdl.handle.net/10316/44004https://doi.org/10.5212/Emancipacao.v.14i1.0010https://doi.org/10.5212/Emancipacao.v.14i1.0010por1982-7814http://www.revistas2.uepg.br/index.php/emancipacao/article/view/7511Estanque, Elísioinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2021-06-29T10:03:47Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/44004Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:50:45.064885Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Dinâmicas de classe média e rebelião social |
title |
Dinâmicas de classe média e rebelião social |
spellingShingle |
Dinâmicas de classe média e rebelião social Estanque, Elísio |
title_short |
Dinâmicas de classe média e rebelião social |
title_full |
Dinâmicas de classe média e rebelião social |
title_fullStr |
Dinâmicas de classe média e rebelião social |
title_full_unstemmed |
Dinâmicas de classe média e rebelião social |
title_sort |
Dinâmicas de classe média e rebelião social |
author |
Estanque, Elísio |
author_facet |
Estanque, Elísio |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Estanque, Elísio |
description |
O presente texto surge na sequência de um conjunto de estudos que tenho vindo a desenvolver em torno da questão da “classe média” e sua possível relação com as recentes vagas de movimentos sociais e manifestações, quer na Europa do Sul quer no Brasil, em especial no ano de 2013. As demarcações sociais e de classe possuem, sem dúvida, poderosos fundamentos socioeconómicos e disso procurarei dar conta neste texto. As lógicas e divisões classistas operam em larga medida através de mecanismos de poder simbólico que incidem no sub-consciente (coletivo e individual) e talvez isso ajude a explicar por quê a “classe-para-si” é mais uma narrativa do que uma realidade substantiva. Mas para a reflexão aqui em causa interessa, antes do mais, questionarmo-nos acerca do modo como os recursos económicos e educacionais, por exemplo, são incorporados por pessoas concretas ao longo das suas trajetórias de vida e como se estruturam diferenças, segmentações e conflitos entre conjuntos sociais aparentemente próximos no volume de “riqueza” que possuem? Qual a relação entre o enquadramento objetivo numa dada condição ou estatuto social e a sua identificação individual, corporativa, coletiva ou geracional? Que significado podemos atribuir hoje ao papel da classe média, num momento em que muitos reconhecem a sua fragilidade e declínio, como acontece nos países do sul da Europa? |
publishDate |
2014 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2014 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10316/44004 http://hdl.handle.net/10316/44004 https://doi.org/10.5212/Emancipacao.v.14i1.0010 https://doi.org/10.5212/Emancipacao.v.14i1.0010 |
url |
http://hdl.handle.net/10316/44004 https://doi.org/10.5212/Emancipacao.v.14i1.0010 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
1982-7814 http://www.revistas2.uepg.br/index.php/emancipacao/article/view/7511 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
UEPG |
publisher.none.fl_str_mv |
UEPG |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799133788337340416 |