A escola e o professor como agentes promotores do trabalho de prevenção de drogas ilícitas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Evaristo, Amílcar Inácio
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.51126/revsalus.v5iSup.574
Resumo: Introdução: O consumo de drogas é uma preocupação que caracteriza a crise global e que não é comparável a nenhuma outra conhecida antes e que está a dizimar o capital humano, económico, social e cultural de muitos países do mundo. A pobreza agrava os hábitos aditivos e por sua vez estes provocam pobreza. Romper este ciclo vicioso é um grande desafio. É preciso sublinhar, entretanto, que a dependencia de drogas não é apenas um problema dos pobres e das minorias, ela afeta pessoas de todas as classes sociais e em muitos casos países inteiros. Objetivo: Conhecer a situação real da prevenção das drogas ilícitas e avaliar o nível de desenvolvimento alcançado com a aplicação das ações do programa complementar. Materiais e Métodos: Foram usados os metodos: Histórico – lógico, Análise – síntese, Indução – dedução, Abordagem sistêmica e Métodos de nível empírico: Inquéritos aos alunos e Entrevista com professores e diretores. Para análise e tratamento da informação recolhida no estudo recorreu-se à estatística descritiva com análise percentual. Resultados: A população e amostra foi de 1200 estudantes de Enfermagem, Farmacologia, Psicologia clínica e escolar (100 %); 45 docentes de Enfermagem, Ciências Farmacêuticas, Psicologia clínica e escolar (100%); 15 Dirigentes de cinco Escolas Primárias (100 %): 10 Chefes de serviços académicos de cinco Escolas Primárias (100%). Na generalidade, verificou-se pouco conhecimento sobre o trabalho preventivo ao nível do consumo de drogas e suas consequências nocivas pelos alunos. Pouca preparação dos professores do ICISA em Luanda para realizar um trabalho preventivo contra as drogas no seu trabalho educativo. Falta de orientação de gestores e professores para trabalhar com os jovens a fim de alcançar um comportamento mais responsável e preventivo em relação ao uso de drogas e seus danos. Dificuldades de relacionamento escola, família, comunidade em relação à prevenção de drogas ilícitas. Desconhecimento dos documentos legais que regulam a prevenção do uso de drogas no país. Conclusões: O que nos levou a concluir que é necessário fazer-se um trabalho profundo com os formadores e com os formandos para elevar o nível de percepção de risco e a amplitude que o fenómeno dos consumos aditivos causa na nossa sociedade.
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