Infeções urinárias recorrentes: relação hospedeiro-patógeno

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Jesus, Inês Margarida Alves de
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/52312
Resumo: Trabalho Final de Mestrado Integrado, Ciências Farmacêuticas, 2020, Universidade de Lisboa, Faculdade de Farmácia.
id RCAP_d7462b507ce56b29c2d969bbec670290
oai_identifier_str oai:repositorio.ul.pt:10451/52312
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Infeções urinárias recorrentes: relação hospedeiro-patógenoInfeções do trato urinárioRecorrênciaFatores de virulênciaTratamentoMestrado integrado - 2020Ciências da SaúdeTrabalho Final de Mestrado Integrado, Ciências Farmacêuticas, 2020, Universidade de Lisboa, Faculdade de Farmácia.As infeções urinárias são resultado da invasão e multiplicação de patogenos, maioritariamente bactérias, ao longo do trato urinário. A recorrência destas infeções é um problema bastante comum e preocupante. A população do sexo feminino é o grupo mais afetado por questões anatómicas e fisiológicas. As mulheres na pós-menopausa são um grupo específico em que as infeções recorrentes estão associadas à diminuição de estrogénios enquanto que nas mulheres em idade fértil, os principais fatores de risco são as relações sexuais frequentes, o uso de espermicidas e múltiplos parceiros sexuais. As infeções recorrentes têm dois principais mecanismos para patogénese: a ascensão repetida e frequente do agente ou a persistência do mesmo na bexiga. A Escherichia coli uropatogénica é o patogeno mais frequente, sendo deste modo o mais bem estudado. Para além deste, microrganismos como a Klebsiella pneumoniae, o Proteus mirabilis e o Staphylococcus saprophyticus poderão causar ITU. Para que o patogeno possa colonizar o trato urinário, este apresenta fatores de virulência, como adesinas, toxinas, flagelo e mecanismos de captação de ferro. Embora a terapêutica antibiótica seja a mais eficaz no tratamento de ITU, a resistência dos microrganismos tem vindo a crescer drasticamente. Deste modo, deve-se optar por terapêuticas profiláticas, como é o caso da imunoterapia, dos Lactobacillus e dos estrogénios. As infeções do trato urinário são um problema de saúde pública, onde é importante perceber os potenciais métodos a adotar de modo a prevenir recorrências.Urinary tract infections result from the presence of pathogens, bacteria mostly, in the urinary tract. The recurrence of these infections is a very common and worrying problem. The female population is the most affected group by anatomical and physiological issues. Postmenopausal women are a specific group in which recurrent infections are associated with a decrease in oestrogens whereas, in sexually mature women, the main risk factors are related relationships, use of spermicides and multiple sexual partners. Recurrent infections have two main mechanisms for pathogenesis: a repeated and frequent ascent of the agent or persistence of the same in the bladder. Uropathogenic Escherichia coli is the most frequent pathogen, thus being the most well studied. Besides, microorganisms such as Klebsiella pneumoniae, Proteus mirabilis and Staphylococcus saprophyticus can cause UTI. In order to colonize the urinary tract, the pathogen express virulence factors, such as adhesins, toxins, flagella and iron-uptake mechanisms. Although antibiotic therapy is the most effective in the treatment of UTI, the resistance of microorganisms has been growing dramatically. Therefore, prophylactic therapies should be chosen, such as immunotherapy, Lactobacillus and oestrogens. Urinary tract infections are a public health problem, where is important to adopt potential methods to prevent recurrences.Anes, Elsa Maria Ribeiro dos SantosRepositório da Universidade de LisboaJesus, Inês Margarida Alves de2022-04-12T14:52:28Z2020-11-232020-10-142020-11-23T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/52312TID:202681718porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-11-20T18:13:31Zoai:repositorio.ul.pt:10451/52312Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openairemluisa.alvim@gmail.comopendoar:71602024-11-20T18:13:31Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Infeções urinárias recorrentes: relação hospedeiro-patógeno
title Infeções urinárias recorrentes: relação hospedeiro-patógeno
spellingShingle Infeções urinárias recorrentes: relação hospedeiro-patógeno
Jesus, Inês Margarida Alves de
Infeções do trato urinário
Recorrência
Fatores de virulência
Tratamento
Mestrado integrado - 2020
Ciências da Saúde
title_short Infeções urinárias recorrentes: relação hospedeiro-patógeno
title_full Infeções urinárias recorrentes: relação hospedeiro-patógeno
title_fullStr Infeções urinárias recorrentes: relação hospedeiro-patógeno
title_full_unstemmed Infeções urinárias recorrentes: relação hospedeiro-patógeno
title_sort Infeções urinárias recorrentes: relação hospedeiro-patógeno
author Jesus, Inês Margarida Alves de
author_facet Jesus, Inês Margarida Alves de
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Anes, Elsa Maria Ribeiro dos Santos
Repositório da Universidade de Lisboa
dc.contributor.author.fl_str_mv Jesus, Inês Margarida Alves de
dc.subject.por.fl_str_mv Infeções do trato urinário
Recorrência
Fatores de virulência
Tratamento
Mestrado integrado - 2020
Ciências da Saúde
topic Infeções do trato urinário
Recorrência
Fatores de virulência
Tratamento
Mestrado integrado - 2020
Ciências da Saúde
description Trabalho Final de Mestrado Integrado, Ciências Farmacêuticas, 2020, Universidade de Lisboa, Faculdade de Farmácia.
publishDate 2020
dc.date.none.fl_str_mv 2020-11-23
2020-10-14
2020-11-23T00:00:00Z
2022-04-12T14:52:28Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10451/52312
TID:202681718
url http://hdl.handle.net/10451/52312
identifier_str_mv TID:202681718
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv mluisa.alvim@gmail.com
_version_ 1817549180303835136