Existe um Interesse Comum aos Países Ibéricos?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cruz, Luís Braga da
Data de Publicação: 2003
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/1672
Resumo: Nas últimas quatro décadas, Portugal experimentou tais mudanças que vale a pena reflectir sobre as condições de manutenção das bases da nossa identidade singular, como País simultaneamente europeu, mas também de vocação extrovertida e atlântica. Após a adesão europeia conjunta, em 1986, é a crescente implicação económica da nossa relação com Espanha que maior perturbação lança sobre a capacidade de continuarmos a ter uma afirmação social e cultural autónoma como Estado. Este texto defende a relação entre o processo de construção da nossa identidade com o papel de actor global que soubemos jogar, em períodos específicos da nossa história, e que foi também razão para um certo isolamento que Portugal foi construindo em relação a Espanha. Trata das implicações da integração conjunta dos dois países numa Europa em mutação e com crescentes compromissos comuns. Caracteriza as mudanças radicais, no quadro das relações comerciais entre Portugal e Espanha e defende políticas públicas activas e tendentes a criar espaço negocial para a criação de um mercado ibérico, vantajoso para ambas as partes. Reconhece que, nesta relação, tanto há interesses comuns como há interesses específicos de cada um dos dois países e discorre sobre a forma de os reconhecer, salvaguardando o direito e a vantagem de manter as diferenças.
id RCAP_d753d5aa2757bbcaf7f5e09939fa31ef
oai_identifier_str oai:comum.rcaap.pt:10400.26/1672
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Existe um Interesse Comum aos Países Ibéricos?Relações internacionaisIntegração europeiaPortugalEspanhaNas últimas quatro décadas, Portugal experimentou tais mudanças que vale a pena reflectir sobre as condições de manutenção das bases da nossa identidade singular, como País simultaneamente europeu, mas também de vocação extrovertida e atlântica. Após a adesão europeia conjunta, em 1986, é a crescente implicação económica da nossa relação com Espanha que maior perturbação lança sobre a capacidade de continuarmos a ter uma afirmação social e cultural autónoma como Estado. Este texto defende a relação entre o processo de construção da nossa identidade com o papel de actor global que soubemos jogar, em períodos específicos da nossa história, e que foi também razão para um certo isolamento que Portugal foi construindo em relação a Espanha. Trata das implicações da integração conjunta dos dois países numa Europa em mutação e com crescentes compromissos comuns. Caracteriza as mudanças radicais, no quadro das relações comerciais entre Portugal e Espanha e defende políticas públicas activas e tendentes a criar espaço negocial para a criação de um mercado ibérico, vantajoso para ambas as partes. Reconhece que, nesta relação, tanto há interesses comuns como há interesses específicos de cada um dos dois países e discorre sobre a forma de os reconhecer, salvaguardando o direito e a vantagem de manter as diferenças.Instituto da Defesa NacionalRepositório ComumCruz, Luís Braga da2011-11-24T12:26:21Z2003-042003-04-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.26/1672por0870-757Xinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-10T11:56:07Zoai:comum.rcaap.pt:10400.26/1672Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:36:53.154497Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Existe um Interesse Comum aos Países Ibéricos?
title Existe um Interesse Comum aos Países Ibéricos?
spellingShingle Existe um Interesse Comum aos Países Ibéricos?
Cruz, Luís Braga da
Relações internacionais
Integração europeia
Portugal
Espanha
title_short Existe um Interesse Comum aos Países Ibéricos?
title_full Existe um Interesse Comum aos Países Ibéricos?
title_fullStr Existe um Interesse Comum aos Países Ibéricos?
title_full_unstemmed Existe um Interesse Comum aos Países Ibéricos?
title_sort Existe um Interesse Comum aos Países Ibéricos?
author Cruz, Luís Braga da
author_facet Cruz, Luís Braga da
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Repositório Comum
dc.contributor.author.fl_str_mv Cruz, Luís Braga da
dc.subject.por.fl_str_mv Relações internacionais
Integração europeia
Portugal
Espanha
topic Relações internacionais
Integração europeia
Portugal
Espanha
description Nas últimas quatro décadas, Portugal experimentou tais mudanças que vale a pena reflectir sobre as condições de manutenção das bases da nossa identidade singular, como País simultaneamente europeu, mas também de vocação extrovertida e atlântica. Após a adesão europeia conjunta, em 1986, é a crescente implicação económica da nossa relação com Espanha que maior perturbação lança sobre a capacidade de continuarmos a ter uma afirmação social e cultural autónoma como Estado. Este texto defende a relação entre o processo de construção da nossa identidade com o papel de actor global que soubemos jogar, em períodos específicos da nossa história, e que foi também razão para um certo isolamento que Portugal foi construindo em relação a Espanha. Trata das implicações da integração conjunta dos dois países numa Europa em mutação e com crescentes compromissos comuns. Caracteriza as mudanças radicais, no quadro das relações comerciais entre Portugal e Espanha e defende políticas públicas activas e tendentes a criar espaço negocial para a criação de um mercado ibérico, vantajoso para ambas as partes. Reconhece que, nesta relação, tanto há interesses comuns como há interesses específicos de cada um dos dois países e discorre sobre a forma de os reconhecer, salvaguardando o direito e a vantagem de manter as diferenças.
publishDate 2003
dc.date.none.fl_str_mv 2003-04
2003-04-01T00:00:00Z
2011-11-24T12:26:21Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10400.26/1672
url http://hdl.handle.net/10400.26/1672
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 0870-757X
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Instituto da Defesa Nacional
publisher.none.fl_str_mv Instituto da Defesa Nacional
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799134931870285824