O cuidado em enfermagem*
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.56732/pensarenf.v14i1.34 |
Resumo: | O cuidado em enfermagem, eis um tema que não é novo, um tema talvez recente na história cultural de enfermagem, mas que já parece ter sido analisado sob todos os seus aspectos. Existem actualmente teses, artigos e livros muito perspicazes que o abordaram num leque extremamente vasto dos seus campos de aplicação. É por isso que a nossa análise não pretende descobrir nada de novo, nada que não tenha já sido enunciado sob várias formas possíveis. É por isso que se poderá, no máximo, encontrar aqui uma forma de apresentação talvez ligeiramente diferente daquilo que já lemos ou conhecemos sobre este assunto. Comecemos então por uma declaração quase provocatória. Já se ouviu dizer de um determinado médico: «ele é um excelente profissional, oiça aquilo que ele diz, porque é muito competente, mas do ponto de vista humano é bastante rude; nem sequer espere que ele o cumprimente». Declaração, na verdade, um pouco estranha, mas que se ouve de vez em quando. Será que se podia dizer a mesma coisa no mundo da enfermagem? Em nosso entender, se assim fosse, seria mais grave; com efeito, ficaríamos ainda mais chocados se ouvíssemos esta reflexão a propósito de uma enfermeira ou de um enfermeiro. Porquê? É esse ponto de interrogação que irá por em movimento a nossa reflexão, como se todas as considerações que vamos apresentar se devessem enquadrar na elaboração da resposta a esta questão. Entendamo-nos bem; não se trata de desvalorizar humanamente a profissão médica em proveito da enfermagem, mas de tentar compreender melhor a essência do cuidado em enfermagem. * Comunicação apresentada nas VI Jornadas de Enfermagem do Hospital de Santo Espírito de Angra de Heroísmo, a 20 de Maio de 2010, no Auditório da Escola Superior de Enfermagem de Angra do Heroísmo. |
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