As nominalizações deverbais em -da no português europeu
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10216/20200 |
Resumo: | O presente trabalho está dividido em três partes. A primeira parte contém a definição e características gerais das nominalizações. Começamos por apresentar os vários processos de formação de palavras e passamos em revista alguns estudos sobre nominalizações realizados por vários autores: Grimshaw (1990), Brito (1996), Picallo (1991), Brito e Oliveira (1997), Alexiadou (2001) e Sleeman e Brito (2007). A segunda parte é dedicada aos aspectos gerais das nominalizações derivadas de verbos de movimento, inacusativos e inergativos. Começamos por apresentar as características destes dois tipos de verbos, estabelecendo sempre uma comparação entre eles. Apresentamos ainda dois estudos importantes realizados por Brito (2005) e García-Serrano (2002) sobre nominalizaçãoderivadas de verbos de movimento, inacusativos e inergativos. A terceira parte é o estudodas nominalizações deverbais em -da do português europeu. Partimos do trabalho realizado por Bordelois (1993) para o espanhol; passamos depois à enumeração e análise das várias nominalizações em -da, identificando as bases verbais de que derivam. No decorrer da análise, estudamos a sua estrutura argumental e respectiva leitura aspectual, o que nos permitirá concluir que a hipótese de Bordelois não é adequada, pois no português europeu há inúmeras bases verbais que dão origem a nominalizações em -da; além disso, defenderemos que este morfema, embora próximo do morfema de particípios passado, tem outros valores, , nomeadamente o valor de delimitação. Finalmente estudaremos, como ilustração, a estrutura sintáctiva da nominalização chegada, de acordo com a Morfologia Distribuída . |
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