Estudo da diversidade genética por 93 marcadores moleculares das raças de bovinos autóctones: Mirandesa, Barrosã e Maronesa
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10198/12050 |
Resumo: | Este trabalho teve como objectivos: 1) caracterizar geneticamente e avaliar a diversidade genética das raças de bovinos autóctones: Mirandesa (MIR), Maronesa (MAR) e Barrossã (BAR); 2) compara os parâmetros de diversidade genética das raças portuguesas com um grupo de 19 raças originárias de várias regiões europeias, nomeadamente: Anatólia, Balcãs, Alpes, Noroeste Europeu. Para tal, foram colhidas amostras de sangue ou de pêlo de 50 indivíduos, de cada uma das três raças portuguesas, escolhidos com base na informação do pedigree para evitar, se possível, a escolha de animais aparentados. Os dados referentes às raças europeias incluídas neste estudo forma gentilmente cedidos investigador, da Universidade de Medicina Veterinária, Ivica Medugorac. As amostras biológicas foram analisadas para 93 microssatélites previamente identificados no trabalho de Ramjalak et al. (2011). Os softwares fstat v.2.9.3. e a package adegenet do software R foram utilizados para calcular, para cada um dos marcadores, os parâmetros de variabilidade genética: heterozigotia esperada (He), heterozigotia observada (Ho) e riqueza alélica. No total das 21 raças, incluídas neste trabalho, o número médio de alelos por locus foi de 6,72. Para os loci estudados, a Ho média foi de 0,64, a He média foi de 0,6 e a RA média foi de 58,5 alelos. Nas raças Portuguesas, o número de alelos raros foi de 30, 52 e 33, para a BAR, MAR, MIR, respectivamente; e o número de alelos privados foi de 5 na MIR e BAR e 2 na MAR. No geral, a raças portuguesas, quando comparadas com as raças autóctones de outras regiões europeias, apresentaram uma menor variabilidade genética. Entre as raças Portuguesas, a MIR apresentou maior distância genética relativamente às raças MAR e BAR, pelo que se apresenta como um grupo genético distinto. |
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Estudo da diversidade genética por 93 marcadores moleculares das raças de bovinos autóctones: Mirandesa, Barrosã e MaronesaBovinosConservaçãoDiversidade genéticaMicrossatélitesEste trabalho teve como objectivos: 1) caracterizar geneticamente e avaliar a diversidade genética das raças de bovinos autóctones: Mirandesa (MIR), Maronesa (MAR) e Barrossã (BAR); 2) compara os parâmetros de diversidade genética das raças portuguesas com um grupo de 19 raças originárias de várias regiões europeias, nomeadamente: Anatólia, Balcãs, Alpes, Noroeste Europeu. Para tal, foram colhidas amostras de sangue ou de pêlo de 50 indivíduos, de cada uma das três raças portuguesas, escolhidos com base na informação do pedigree para evitar, se possível, a escolha de animais aparentados. Os dados referentes às raças europeias incluídas neste estudo forma gentilmente cedidos investigador, da Universidade de Medicina Veterinária, Ivica Medugorac. As amostras biológicas foram analisadas para 93 microssatélites previamente identificados no trabalho de Ramjalak et al. (2011). Os softwares fstat v.2.9.3. e a package adegenet do software R foram utilizados para calcular, para cada um dos marcadores, os parâmetros de variabilidade genética: heterozigotia esperada (He), heterozigotia observada (Ho) e riqueza alélica. No total das 21 raças, incluídas neste trabalho, o número médio de alelos por locus foi de 6,72. Para os loci estudados, a Ho média foi de 0,64, a He média foi de 0,6 e a RA média foi de 58,5 alelos. Nas raças Portuguesas, o número de alelos raros foi de 30, 52 e 33, para a BAR, MAR, MIR, respectivamente; e o número de alelos privados foi de 5 na MIR e BAR e 2 na MAR. No geral, a raças portuguesas, quando comparadas com as raças autóctones de outras regiões europeias, apresentaram uma menor variabilidade genética. Entre as raças Portuguesas, a MIR apresentou maior distância genética relativamente às raças MAR e BAR, pelo que se apresenta como um grupo genético distinto.The objectives of this work were: 1) to characterize geneically and to study the genetic variability of three Portuguese cattle breeds: Mirandesa (MIR), Maronesa (MAR) and Barrosã (BAR); and 2) to compare the genetic diversity parameters of portuguese cattle breeds with a set of 19 european cattle breeds that have been genotyped for the same markers and covering several european geographical regions: Anatolia, Balkans and Alpine, and north-west of Europe. Blood or hair biological samples were collected from 50 individuals of each breed, selected based on the pedigree information in order to avoind the use of related animals. Data concerning the set of european cattle breeds were courtesy of the researcher Ivica Medugorac from the University of Munchen. The biological samples were analysed for ninetythree microsatellites, previously identified by Ramjalak et al. (2011), to get thorough information about genetic diversity and population structure. Estimates of genetic variability, observed (Ho) and expected heterozygosity (He), allelic richness (AR) for each locus were determined using the fstat v.2.9.3. software and he library adgenet form the R sofware. For the 21 breeds, included in this work, the mean number of alleles per locus was 6.72. For all loci studied, the average Ho was 0.64, the average He was 0.68, and the AR was 58.5. For the portuguese breeds, the number of rare alleles found was 52 in MAR, 33 in MIR, and 30 in BAR; and the number of private alleles found was 5 in MIR and BAR, and 2 in MAR. The overall results of his work recognize Portuguese breeds as harbouring a lower genetic diversity than other traditional unselected cattle breeds. When compared with the other european cattle breeds, the portuguese cattle showed lower genetic variability. Among the portuguese cattle breeds, the MIR breed showed greater genetic distance relatively to the MAR and BAR breeds, therefore constitutes a distinct genetic group.Cadavez, VascoBiblioteca Digital do IPBAlmeida, Armandina dos Santos2015-08-12T15:32:05Z20142014-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10198/12050TID:201777460porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-21T10:28:18Zoai:bibliotecadigital.ipb.pt:10198/12050Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T23:02:29.349855Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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