Níveis de aptidão física, saúde e obesidade infantil: estudo comparativo de crianças do meio urbano e rural do 1º ciclo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rondão, Catarina Alexandra de Melo
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.6/2287
Resumo: Objectivo geral: O objectivo deste trabalho passa por conhecer os níveis de aptidão física e o seu grau de associação relativamente aos meios urbano e rural em crianças do 1º ciclo. Metodologia: A amostra é constituída por seis escolas do 1º ciclo do ensino básico do Concelho do Fundão: A escola Santa Teresinha (escola central), Valverde, Fatela, Enxames, Alcaria e Peroviseu (escolas periféricas). A amostra foi seleccionada de modo a termos um determinado número de alunos de uma zona mais periférica e outra numa zona mais central da cidade. O total da amostra, é representada por 161 alunos, 76 são do sexo feminino e 85 do sexo masculino, estes têm idades compreendidas entre os 6 e os 10 anos, sendo 85 provenientes do meio urbano e 76 provenientes do meio rural. A análise da aptidão física teve como referência a bateria de bateria Prudential Fitnessgram (2002). A classificação das áreas urbanas e rurais teve como base o INE (1996). Resultados: Em função dos resultados obtidos na antropometria evidencia-se que os rapazes e as raparigas do meio rural são mais pesados e mais altos que os rapazes e raparigas do meio urbano. Relativamente ao IMC e MG, é o meio rural masculino a obter um maior número de alunos na zona do saudável, quanto às raparigas, é o meio urbano a ter mais alunas nessa zona, verificamos também, que existe uma grande % de alunas do meio rural na zona da magreza. Na diferenciação entre géneros são os rapazes a ter melhores resultados nos níveis de aptidão física e obesidade, quanto à influência do meio são evidentes melhores resultados no meio urbano face ao meio rural. O nosso estudo revela que existem diferenças significativas na aplicação dos testes de aptidão física em dois momentos diferentes. Conclusões: Após a análise e interpretação dos resultados concluímos que: os rapazes e as raparigas do meio rural mais altos e pesados que os do meio urbano e apresentam um índice de massa corporal inferior. Na determinação da percentagem de sujeitos classificados na “zona saudável”, os valores do IMC dos rapazes do meio rural na zona saudável são superiores aos rapazes do meio urbano. Quanto às raparigas, tanto as do meio urbano como rural têm praticamente a mesma % na zona do saudável. No que se refere à massa gorda é o meio rural masculino que possui mais alunos na zona saudável. Quanto às raparigas, são as do meio urbano a ter melhores resultados nas três zonas, sendo a do saudável a obter maior % de raparigas, Na relação entre géneros são os rapazes a ter melhores resultados nos níveis de aptidão física e obesidade. Na relação entre meios, é o meio urbano a apresentar melhores resultados. A existência de dois momentos de análise permite-nos verificar que há uma melhoria em todos os testes.
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