A Virgem Maria, a heroína épica de Soror Maria de Mesquita Pimentel (1581-1661)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/28140 |
Resumo: | Foi sob a égide da clausura eclesiástica que a maioria das escritoras do século XVII produziu o seu trabalho literário, vivendo num período em que a ordem social patriarcal definia e impunha modelos de comportamento feminino, sendo o único verdadeiramente aceite e admirado o inalcançável exemplo de Maria (simultaneamente virgem e mãe). Por isso, é compreensível, como explicitaremos na análise do Memorial da Infância de Christo, que a figura da Virgem tome o centro do discurso épico de Soror Pimentel, figura essa dotada de coragem e santidade, através de um corpo santificado e por isso incorruptível, como um símbolo feminino de bravura e obediência, cumprindo assim requisitos básicos do heroísmo, agora sob a ótica de uma mulher. |
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A Virgem Maria, a heroína épica de Soror Maria de Mesquita Pimentel (1581-1661)The Virgin Mary, the epic heroine of Soror Maria de Mesquita Pimentel (1581-1661)Heroína épicaVirgem MariaSoror Maria de Mesquita PimentelRepresentação femininaFoi sob a égide da clausura eclesiástica que a maioria das escritoras do século XVII produziu o seu trabalho literário, vivendo num período em que a ordem social patriarcal definia e impunha modelos de comportamento feminino, sendo o único verdadeiramente aceite e admirado o inalcançável exemplo de Maria (simultaneamente virgem e mãe). Por isso, é compreensível, como explicitaremos na análise do Memorial da Infância de Christo, que a figura da Virgem tome o centro do discurso épico de Soror Pimentel, figura essa dotada de coragem e santidade, através de um corpo santificado e por isso incorruptível, como um símbolo feminino de bravura e obediência, cumprindo assim requisitos básicos do heroísmo, agora sob a ótica de uma mulher.That most of the women writers of the 17th century produced their literary work, living in a period when the patriarchal social order defined and imposed models of feminine behavior, being the only one truly accepted and admired the unreachable example of Mary (simultaneously virgin and mother). Thus it is understandable, as we will expose in the analysis of Memorial da Infância de Christo, that the figure of the Virgin occupies the central place of the epic discourse of Soror Pimentel. Her figure is endowed with courage and holiness through a sanctified, and therefore incorruptible body, as a feminine symbol of bravery and obedience, thus fulfilling the basic requirements of heroism, now from the perspective of a woman. Keywords: Epic heroine; Virgin Mary; Soror Maria de Mesquita Pimentel; Female representation.Repositório da Universidade de LisboaSilva, Fabio Mario da2017-06-23T09:23:58Z20142014-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/28140por1982-8527http://dx.doi.org/10.15448/1983-4276.2014.1.15405info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T16:19:29Zoai:repositorio.ul.pt:10451/28140Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:44:22.454594Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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