A Declaração de Bolonha

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Grilo, Marçal
Data de Publicação: 2006
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11144/1356
Resumo: Quando em Junho de 1999 assinei em Bolonha, com mais vinte e oito representantes de outros tantos países europeus, a Declaração que estabeleceu as bases e os objectivos para a criação de um Espaço Europeu de Ensino Superior, tive a noção de que estava a colocar as nossas instituições universitárias e politécnicas num caminho correspondente a um novo enquadramento institucional de que Portugal muito poderia beneficiar num futuro mais ou menos próximo. Isto porque o documento assinado não era apenas mais um texto de intenções quanto ao que poderá ser construído na área do ensino superior, mas sim uma declaração política que resultara de uma negociação e de um acerto de posições em que os próprios ministros se tinham envolvido pessoalmente, não deixando que a matéria fosse tratada, como acontece por vezes, pelos burocratas e os peritos a quem falta a visão clara do “ ultimate goal ” das iniciativas políticas.À distância de mais de seis anos sobre a assinatura da Declaração, o que importa hoje é retomar os objectivos que foram definidos e que congregaram a vontade política dos governos dos países signatários e ao mesmo tempo fazer algumas reflexões sobre o caminho andado e sobre as questões centrais com que a aplicação da Declaração se tem confrontado desde 1999.
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