O grafema e o dígrafo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://ojs.letras.up.pt/index.php/EL/article/view/11020 |
Resumo: | A possível conservação da distinção fonológica entre o segmento fonológico africado pós-alveolar surdo /tS/ e o fricativo pós-alveolar surdo /S/ - correspondente às formas gráficas <ch> e <x>, respetivamente - em apenas alguns dialetos do norte do país poderá motivar comportamentos distintos das crianças das diferentes regiões dialetais do português nos primeiros anos de escolaridade. Uma vez que esse estudo ainda não foi feito, este trabalho pretende analisar a escrita de crianças portuguesas de três áreas linguísticas em Portugal, aqui representadas por crianças das cidades de Lisboa, Porto e Chaves no que respeita às grafias <x> e <ch>, com propósito de compreender se existe alguma relação entre a permanência (ou não) desta distinção fonológica e o desempenho ortográfico das crianças. São assim analisadas as produções escritas de estudantes pertencentes às três regiões dialetais acima indicadas, umas em que a distinção fonológica persiste e outras em que houve neutralização da oposição entre /tS/ e /S/ com base em dados do corpus EFFE-On (Rodrigues, Lourenço- Gomes, Alves, Janssen & Gomes 2015). Assim, será possível perceber o impacto que o dialeto utilizado pelos estudantes pode ter no seu desempenho ortográfico, além de eventuais diferenças entre os desempenhos relativos ao grafema <x> vs. dígrafo <ch>. Dois grupos de crianças foram criados para a análise: um grupo de crianças com desenvolvimento fonológico típico e outro com desenvolvimento fonológico atípico. As diferenças observadas apontam para a necessidade de aprofundamento do tratamento da vertente sonora da língua em sala de aula, desde os primeiros anos de escolaridade - sobretudo, na fase de alfabetização. |
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