A metáfora do hipertexto e a cidade contemporânea: reflexão seguida de ensaio – a área circundante à estação do Metro de Sete Bicas, em Matosinhos, como objecto hipertextual

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sucena-Garcia, Sara
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10284/9883
Resumo: O presente artigo reflecte sobre o hipertexto como metáfora instrumental no âmbito da cidade contemporânea, visando contribuir para ampliar, aprofundar e diversificar a sua conceptualização. Parte das noções de ‘hipercidade’ e de ‘sociedade hipertexto’ propostas, respectivamente, por André Corboz, em 1993, e François Ascher, em 2001. Inspira-se na ideia de que a transposição da mecânica do hipertexto para a cidade pode sustentar a abertura a um diferente modo de a consciencializar, a exemplo da que decorreu da transposição da mecânica da cidade para o hipertexto, que inicialmente ajudou a familiarizar o utilizador da Internet com os ambientes virtuais então desconhecidos. Finalmente, assume a premissa de que a cidade actual pode ser percebida como objecto hipertextual, daí advindo um potencial e estímulos renovados, quer para a sua escrita (projecto urbano), quer para a sua leitura (análise urbana). Assim enquadrado o caso de estudo – uma pequena parte da zona conhecida como Sete Bicas, em Matosinhos –, aí tem lugar o duplo ensaio que se empreende: a aplicação nesse contexto urbano das seis características do hipertexto identificadas e descritas por Pierre Lévy (1990) e a construção do pensamento que sustenta essa transposição metafórica.
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