Auxílio na Orientação de Invisuais Usando a Tecnologia RFID (SmartVision)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Meireles, Artur Manuel Guedes
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10348/348
Resumo: Segundo a Organização Mundial de Saúde existem actualmente mais de 314 milhões de pessoas que sofrem de deficiência visual, dos quais 45 milhões são cegos [33]. Estas pessoas vivem com bastantes dificuldades, especialmente no que diz respeito à sua mobilidade. Num mundo em que, cada vez mais, existem obstáculos a transpor na via pública, muitos deles de difícil detecção, a mobilidade torna-se mais difícil quando não se tem ao dispor qualquer tipo de apoio. Habitualmente um deficiente visual adquire uma bengala branca, a qual usa para detectar os obstáculos através do tacto e, quando possível, um cão-guia. No entanto, a bengala apenas detecta objectos ao nível do solo e a aquisição de cão-guia devidamente treinado é um processo moroso. Ou seja, apesar de ter estes apoios à disposição ainda é muito complexo para um deficiente visual se deslocar de um ponto A para um ponto B quando não conhece o percurso, ou seja, torna-se difícil a sua orientação. Assim, e com os avanços da tecnologia, além de necessário é também possível criar ferramentas que auxiliem o invisual na sua orientação e detecção de obstáculos. Esta dissertação tem como objectivo criar um módulo para o sistema SmartVision que seja responsável tanto pelo apoio á orientação/navegação do invisual como pela tarefa de dar avisos sobre o mundo que envolve o utilizador. Estas informações são obtidas através da leitura de códigos armazenados em etiquetas RFID agrupadas em clusters, os quais devem estar posicionados em locais onde exista a necessidade de tomada de decisão por parte do invisual. Através da associação do código único de uma etiqueta RFID a um conjunto de informações armazenadas numa base de dados, é possível fornecer essas informações ao utilizador através de uma interface áudio. Assim a pessoa com deficiência visual terá sempre ao seu dispor informação que pode usar para se deslocar com segurança.
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