Smart City e transformação dos territórios: o exemplo da Startup Community de Lisboa

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bossevain, Stéphane
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/33614
Resumo: Este Relatório de estágio apresenta e desenvolve uma reflexão em torno de um projeto da Câmara Municipal de Lisboa, o Made Of Lisboa. Este projeto, levado a cabo pela Direção Municipal de Economia e Inovação, entidade na qual se realizou o estágio, tem como propósito principal a dinamização do ecossistema empreendedor da cidade. O trabalho apresenta o Made Of Lisboa como um exemplo de novos modelos de gestão dos desafios urbanísticos. De facto, o uso intensivo das ferramentas digitais, a dimensão colaborativa e a relação com a noção de inovação sugerem um paralelo entre o projeto municipal e o conceito ainda bastante recente de Smart City. Os projetos ligados à Cidade Inteligente surgem como tendo mais e mais importância quando se fala de gestão dos territórios. No entanto, poucas publicações existem a propósito da noção de Smart City. O presente trabalho surge, assim, como uma oportunidade para a explorar. O desafio deste relatório é então de tentar resolver a questão de saber em que medida o Made Of Lisboa pode ser visto como um projeto de Smart City, apontando e comentando as similaridades entre os dois. Esta posição permite, ao relatar a experiência do estágio, explorar este conceito de Cidade Inteligente e dar assim a ver algumas das suas características intrínsecas, potencialidades, e limites. Este caminho permite perceber que a Smart City, tal como o Made Of Lisboa, se apoia fortemente na noção de ubiquidade. Este facto permite construir projetos onde pessoas se tornam os sensores da cidade, o que promove novos modos de governança. Isto, junto a um plano de Branding territorial, acaba por consubstanciar uma verdadeira ferramenta de atração territorial que, in fine, vem melhorar o potencial económico dos territórios em questão. Ter em conta estas realidades e tentar perceber como se aplicam no âmbito de projectos urbanísticos aparece como especialmente pertinente para os profissionais da área. Neste sentido, o Made Of Lisboa também pode aparecer como um exemplo da forma segundo a qual a Smart City redireciona o papel do planeador urbanístico.
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