Práticas dos enfermeiros no cateterismo venoso periférico
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://repositorio.esenfc.pt/?url=9kLO6dGG |
Resumo: | O cateterismo venoso periférico requer competência técnica e científica. A inobservância dos princípios de assepsia preconizados pelas recomendações internacionais conduzem a infeção da corrente sanguínea. São objetivos deste estudo conhecer se os enfermeiros do bloco operatório aplicam as recomendações para a prevenção da infeção da corrente sanguínea associada ao cateterismo venoso periférico na sua prática clínica, analisar a importância que os enfermeiros atribuem a essas recomendações e conhecer a perceção sobre a aplicação dessas recomendações na sua prática clínica. A amostra é constituída por 36 enfermeiros que exercem funções num bloco operatório, com uma média de idades de 41,78 anos, a maioria possui a categoria profissional de enfermeiro graduado, sendo a média de anos no exercício profissional de 18,50 anos. Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo que compreendeu duas fases, um estudo observacional sobre as práticas dos enfermeiros no cateterismo venoso periférico, seguido da aplicação do questionário construído pelas autoras que permitiu caraterizar a amostra, avaliar a importância atribuída pelos enfermeiros às recomendações para a prevenção da infeção da corrente sanguínea associada ao cateterismo venoso periférico e a perceção dos mesmos sobre a aplicação na sua prática clínica dessas recomendações. Os resultados do estudo mostram que todas as recomendações de boas práticas na realização do cateterismo venoso periférico foram valorizadas e percecionadas como aplicadas na prática clínica pela maioria da amostra. Identificaram-se discrepâncias entre o que os enfermeiros percecionam que fazem e o que efetivamente fazem na sua prática em quase todas as recomendações, sendo mais notório na higiene das mãos, no correto uso do antisséptico na preparação da pele, no uso da técnica no touch, na inutilização do cateter após tentativa falhada. Todos os enfermeiros aplicaram antisséptico para a preparação da pele, utilizaram luvas na realização do procedimento, fixaram o cateter após a sua inserção, aplicaram penso no local de inserção e efetuaram registos após a realização do procedimento. No entanto, embora o façam, nem sempre o fazem como recomendado. Apenas o uso de antisséptico foi valorizado, percecionado e aplicado por todos na prática. |
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