A influência da diferença entre o bebé imaginário e o bebé real na percepção materna em mães de bebés pré-termo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pires, Vanda Gomes
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/20485
Resumo: Tese de mestrado, Psicologia (Secção de Psicologia Clínica e da Saúde, Núcleo de Psicologia Clínica Dinâmica), Universidade de Lisboa, Faculdade de Psicologia, 2015
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spelling A influência da diferença entre o bebé imaginário e o bebé real na percepção materna em mães de bebés pré-termoPrematuridadeBébésComportamento da criançaTeses de mestrado - 2015Tese de mestrado, Psicologia (Secção de Psicologia Clínica e da Saúde, Núcleo de Psicologia Clínica Dinâmica), Universidade de Lisboa, Faculdade de Psicologia, 2015Objetivo: Esta investigação pretende compreender de que forma a diferença entre o bebé imaginário e o bebé real influencia a percepção das mães acerca dos comportamentos do seu bebé e a sua confiança em cuidar deste, no contexto da prematuridade. Hipóteses: Com base na revisão de literatura e de acordo com os objectivos, foram definidas duas hipóteses gerais. HG1: Nas mães de bebés pré-termo (32-36 semanas), a diferença entre o bebé imaginário e o bebé real ajuda a explicar a variância estatística da percepção materna acerca do comportamento do bebé. HG2: Nas mães de bebés pré-termo (32-36 semanas), a diferença entre o bebé imaginário e o bebé real ajuda a explicar a variância estatística da percepção materna acerca da sua confiança em cuidar do bebé. Com base nestas hipóteses, foram formuladas dez hipóteses específicas. Procedimento: De forma a analisar as hipóteses da investigação, foram aplicadas a 24 mães de bebés pré-termo, cujos bebés estivessem internados nos cuidados intermédios da Maternidade Dr. Alfredo da Costa, os seguintes instrumentos: Questionário Sociodemográfico e Clínico criado para o efeito, Questionário da Diferença entre o Bebé Imaginário e o Bebé Real (Chagas, 2014; Maltez, 2014; Miranda, 2014), Mother and Baby Scales (Wolke & St. Robert-James, 1987) adaptado para a população Portuguesa (Justo, Marques & Chagas, 2014), Escala de Avaliação da Satisfação em Áreas da Vida Conjugal (Narciso & Costa, 1996) e Escala de Satisfação com o Suporte Social (Ribeiro, 1999). Resultados: Através da análise de regressão verifica-se que nove das Hipoteses Específicas se confirmam parcialmente. A Hipotese Específica 8 é refutada. Isto implica que nenhuma das Hipóteses Gerais inicialmente formuladas se confirma totalmente. Conclusão: Os resultados revelaram que as mães pré-termo que percepcionam uma maior diferença real-imaginário nos diferentes domínios, de uma forma geral, tendem a percepcionar o seu bebé como menos alerta/reactivo, mais irritável na alimentação e mais instável/irregular. Também percepcionam uma menor confiança nos cuidados a prestar ao bebé.Purpose: The aim of this research is to outline the difference between the imaginary baby and the real baby and how it influences the maternal perception about babies’ behavior and about maternal confidence to take care of them, in the pre-term context. Hypotheses: Based on the literature review and the aims of this research, two general hypotheses have been set. HG1: In pre-term babies’ mothers (32-36 weeks), the difference between the imaginary baby and the real baby contributes significantly to the explanation of the statistical variance of these mothers´ perceptions about their babies’ behavior. HG2: In pre-term babies’ mothers (32-36 weeks), the difference between the imaginary baby and the real baby contributes significantly to the explanation of the statistical variance of these mothers’ perceptions about their confidence to take care of their babies. Procedure: In order to examine the hypotheses of this research the following instruments were used with pre-term mothers (32-36 weeks) as participants (N = 24): Sociodemographic and Clinical Questionnaire, devised specifically for this study, Questionnaire on the Difference Between the Imaginary Baby and the Real Baby (Chagas, 2014; Maltez, 2014 & Miranda, 2014), The Mother and Baby Scales (Wolke & James-Roberts, 1987), Portuguese adaptation (Justo, Marques & Chagas, 2014), Satisfaction in Marital Life Areas Assessment Scale (Narciso & Costa, 1996) and Satisfaction with Social Support Scale (Ribeiro, 1999). Results: Using regression analyses it was observed that nine of the specific hypotheses were partially confirmed. Specific Hypothesis 8 was rejected. This means that no one of the general hipotheses was totally confirmed. Conclusion: Results showed that pre-term mothers who perceived a bigger difference real-imaginary at the different domains, in general way, are prone to perceive their baby as less alert/reactive, more irritable in feedings and more unstable/irregular. They also perceive less confidence about taking care of their babies.Justo, João Manuel Rosado de Miranda, 1958-Repositório da Universidade de LisboaPires, Vanda Gomes2015-11-13T15:52:55Z20152015-07-062015-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/20485TID:201213346porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T16:05:58Zoai:repositorio.ul.pt:10451/20485Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:38:29.266867Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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